O espanhol Xavi Hernández, campeão do mundo de futebol em 2010, afirmou hoje que o Mundial2022, no Qatar, será “histórico”, pelo facto de a competição se disputar em dezembro e permitir que os jogadores surjam em perfeitas condições físicas.
“Se há alguma desvantagem neste país é o calor e, no verão, seria muito difícil competir sob essas condições climatéricas. Jogar em dezembro é uma vantagem para os futebolistas, porque chegam em melhor forma. Historicamente, os mundiais disputam-se no final da temporada e os jogadores chegam cansados mental e fisicamente. Assim, poderemos vê-los no seu melhor e isso será uma vantagem”, afirmou.
Em declarações prestadas à organização do Campeonato do Mundo, o antigo futebolista internacional espanhol, atualmente a trabalhar no Qatar, onde comanda o Al-Sadd, considerou que a competição de 2022 será “histórica”.
“O Qatar é um país pequeno, com pouca extensão territorial, o que significa que os jogadores não terão de fazer viagens longas. Poderão ficar sempre no mesmo hotel. É uma vantagem para o espetáculo e para os adeptos, que poderão assistir em direto a dois jogos no mesmo dia. Vai ser um Mundial histórico. Não tenho qualquer dúvida de que as pessoas vão ficar surpreendidas”, antecipou.
Xavi, de 41 anos, afirmou ainda que o Qatar “está a trabalhar muito bem” na gestão da pandemia de covid-19, inclusive permitindo a presença de alguns adeptos nos estádios, como está a suceder nos jogos do Campeonato do Mundo de clubes, que ali está a decorrer.
O médio, que se notabilizou ao serviço do FC Barcelona durante 17 temporadas, encerrou a carreira de futebolista em 2019, no Al-Sadd, no qual foi treinado pelo português Jesualdo Ferreira e ao qual veio a suceder no cargo de treinador.
Entre os vários títulos arrecadados enquanto jogador, Xavi sagrou-se campeão mundial pela seleção espanhola, em 2010, na África do Sul.
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