Durante a cerimónia, Nuno Gomes recebeu do ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Luís Guterres, o respectivo passaporte diplomático.
A cerimónia, que teve lugar no Palácio Presidencial Nicolau Lobato, em Díli, teve uma assistência pouco habitual para actos do género, devido à popularidade do jogador, como disse Ramos-Horta durante o seu discurso.
"Não precisei de tempo para aceitar o cargo. Precisei sim de assimilar o que me estavam a propor. Senti-me orgulhoso porque é também o reconhecimento do meu trabalho e telefonei para casa a contar", contou Nuno Gomes aos jornalistas.
"Comovido e emocionado" foi como o atleta se sentiu ao tomar posse do cargo, afirmando esperar "elevar ao máximo o desporto em Timor e divulgar o país nos quatro cantos do mundo", conforme o compromisso que assumiu.
O Presidente de Timor-Leste considerou a nomeação de Nuno Gomes como embaixador "importante para o desporto e para o turismo, que pode ser também turismo desportivo".
"Estamos a lançar várias iniciativas, como agora a Maratona Internacional de Díli, no dia 20, a volta a Timor em bicicleta, que vai ser na segunda semana de Setembro e que no ano passado foi um grande sucesso, ou o concurso de fotografia subaquática em Outubro", disse Ramos-Horta.
O presidente benfiquista, Luís Filipe Vieira, mostrou-se orgulhoso pela nova missão dada a um atleta do Benfica, clube que nas suas palavras "representa a verdadeira cultura da lusofonia".
"É uma missão muito importante para o Nuno e que, brevemente, vai ter já alguns resultados. Há compromissos que já assumimos, nomeadamente de cooperação na formação, contamos a curto prazo estar em Timor-Leste a lançar o canal televisivo do Benfica, e vamos trazer um sintético para ser aplicado aqui", explicou.
O presidente do Benfica admitiu que o embaixador Nuno Gomes, quando decidir terminar a sua carreira de futebolista, "poderá ter um percurso de servir a instituição".
"O Nuno, quando tomar a decisão de que o percurso dele acabou como futebolista, de certeza que terá uma porta aberta na nossa casa", concluiu Luís Filipe Vieira.
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