No ano em que Inglaterra se unia para chorar a morte de Diana, Princesa de Gales, nascia em Manchester um bebé com o nome de Marcus Rashford. Outubro de 1997 não parece um ano assim tão longínquo, mas até aos dias de hoje falamos de 18 anos e 4 meses, o tempo que Rashford precisou para começar a brilhar no Manchester United e dar uma preciosa ajuda a um holandês de 64, Louis Van Gaal.
As muitas lesões que os jogadores do Manchester United sofrem, levaram o treinador a ter de olhar para a equipa de reservas e para os jovens imberbes dos juniores.
Foi assim que o avançado Marcus Rashford saiu da sombra e brilhou. Foi titular pela primeira vez na Liga Europa e não precisou de qualquer ansiolítico para ajudar as pernas a tremerem menos. Dois golos decisivos para uma vitória que parecia estar a ficar curta diante do Midtjylland.
E com uma resposta assim, parecia fácil de prever que mereceria outra oportunidade a breve trecho. Mas o breve, foi no jogo a seguir e logo com o Arsenal em casa e a contar para a Liga Inglesa. Nada mais fácil para o puto que cresceu na Academia do Manchester. Mais dois golos, abrilhantados com uma assistência, e uma vitória sobre o rival Arsenal por 3-2.
Van Gaal e Marcus Rashford tem 46 anos de diferença, mas o que um tem em experiência tem o outro em irreverência. E quando o laço à volta do pescoço parecia apertar, veio um miúdo dar uma ajuda e mostrar o quão simples o futebol pode ser.
Marcus Rashford, um nome a não esquecer.
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