Continua cinzento o céu sobre Old Trafford, o que não ajuda. Os resultados mais recentes em campo não têm sido os melhores e a situação não melhorou com a chegada de Ruben Amorim, mas os problemas vão muito para além do que se passa dentro das quatro linhas, segundo aponta esta sexta-feira o jornal britânico, que diz mesmo que no Manchester United se vive uma espécie de "guerra civil".

Aquela publicação aponta inúmeras questões, a começar pela tensão entre os atuais jogadores e antigas figuras do clube. Depois, os problemas estendem-se à contestação dos adeptos face ao aumento significativo do preço dos bilhetes para os jogos. E são apenas algumas das questões enumeradas.

"Os jogadores estão a ser criticados por comentadores, os adeptos continuam a protestar contra a subida dos preços dos bilhetes, e a comunicação social apresenta umas quantas tempestades que vão sendo levantadas nas redes sociais", começa por apontar o 'Daily Mail'.

"Tudo isto junta-se ao facto de, em campo, o Manchester United continuar com muitas dificuldades, no 13.º lugar da Premier League e com uma diferença de golos negativa antes da visitar o Tottenham", acrescenta.

No que toca aos comentários de antigas figuras do clube, não caíram bem as palavras de Paul Scholes sobre Lisandro Martínez, com o antigo médio a afirmar que o central argentino "não era bom o suficiente" para um clube como o United, e Martínez respondeu que Scholes "não sobreviveria na Argentina".

Também recentemente, Jadon Sancho - está emprestado ao Chelsea pelo Manchester United - deitou ainda mais achas para a fogueira ao comentar com a palavra "liberdade" a estreia de Marcus Rashford pelo Aston Villa, depois de o seu ex-colega ter deixado Old Trafford em conflito com Ruben Amorim.

E há ainda a contestação aos roprietários do clube, pelo aumento do preço dos ingressos, e às táticas de Ruben Amorim.