A Sky e a BT, as cadeias que detêm os direitos televisivos da Premier League, preparam-se para baixar a fasquia e pagar menos pelo próximo contrato que se vai inicia em 2019 e prolonga-se até 2022.
A Sky vai pagar 3,6 mil milhões de libras pelos direitos televisivos da Liga de futebol mais valiosa em todo o mundo, cerca de 4,5 mil milhões de euros, e transmitir 128 jogos a partir da temporada de 2019-20. Apesar da soma ser astronómica, é inferior em 223 milhões ao valor pago pelo atual contrato que se encontra vigente até 2019. (2016-2019).
Já o canal de televisão BT vai pagar 995 milhões de euros por apenas 32 partidas por temporada, - menos 10 do que no atual acordo vigente - que se iniciam aos sábados a partir do 12h30. A BT pagou 960 milhões de libras (1079 milhões de euros), quase um milhão de euros a mais do que vai pagar no próximo contrato.
Falhada a tentativa em suplantar o monopólio da Sky, a BT Sport virou-se para a Liga dos Campeões e comprou os direitos exclusivos da competição milionária. O canal renovou o contrato no ano passado e pagou cerca de 1.2 mil milhões de libras (1.3 mil milhões de euros).
Apesar da diminuição do valor pago pelos direitos de televisão em Inglaterra, nada parece indicar que a bolha vá rebentar pelo menos no que diz respeito ao mercado internacional. O britânico 'The Guardian' fez este exercício: Na "aldeia global", a Premier League revelou que os direitos para a China vão ser vendidos por 700 milhões de dólares. Um valor 10 vezes superior ao do atual contrato.
Com cinco pacotes vendidos, ficam ainda dois pacotes de direitos por colocar. Uma nova experiência da Premier League que permite que 10 encontros possam ser transmitidos em simultâneo, quatro vezes por temporada. A BT Sport já se mostrou interessada em assegurar esses direitos, assim como a Amazon.
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