O técnico do Vitória de Setúbal disse hoje que aconteceram «coisas estranhas» depois de a sua equipa estar em vantagem diante do Olhanense, revelando que o árbitro ameaçou expulsar Neca «por duas ou três vezes».
«Entrámos mal na partida e o Olhanense podia ter marcado. Reagimos e fomos superiores a partir dos 15 minutos, marcando dois golos. Fizemos o nosso jogo, estávamos a ganhar e depois aconteceram coisas estranhas», frisou Bruno Ribeiro.
O Vitória de Setúbal ficou reduzido a dez jogadores depois da expulsão de Zé Pedro, à beira do intervalo, numa altura em que ganhava por 0-2, e o Olhanense acabaria por anular a desvantagem no início da segunda parte.
«Não foi só ficar com menos um, empurraram-nos para trás e assim é difícil. Pelo que fizemos durante os 90 minutos, a equipa está de parabéns», disse o técnico setubalense, acrescentando que retirou Pitbull ao intervalo «para ele não levar o segundo amarelo».
«E outros jogadores... Agora falando do árbitro, por exemplo: o árbitro foi ter com o Neca duas ou três vezes a dizer que ele podia ser expulso. Há muitas coisas estranhas no futebol...», comentou ainda Bruno Ribeiro.
O técnico do Olhanense, Daúto Faquirá, que não quis comentar a arbitragem e as queixas do técnico setubalense, ficou contente pela prestação da sua equipa.
«Depois do 0-2, pensei que tínhamos de continuar a explanar o nosso futebol porque não poderíamos estar a noite toda a desperdiçar oportunidades e a tendência era para melhorar. Foi isso que aconteceu e só foi pena a reviravolta não ser total», lamentou.
Daúto Faquirá considerou que a sua equipa merecia ter saído do jogo «com três, quatro golos de vantagem», acrescentando: «O que me deixa satisfeito foi a capacidade de reação, o bom futebol praticado, intensidade, circulação e oportunidades. Há uma semana [empate com o Sporting, 1-1], tivemos sorte e hoje sucedeu o oposto, é assim o futebol».
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