O internacional colombiano Abel Aguilar mostrou-se hoje "muito feliz" com a mudança para o Belenenses e garantiu estar em condições e com vontade de defrontar o Benfica, na partida da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O médio, de 31 anos, que foi o último reforço assegurado pelos ‘azuis’ em janeirono, revelou ter-se informado sobre o Belenenses junto de alguns compatriotas que jogaram em Portugal, nomeadamente James Rodríguez, Falcao, Guarín, que já representaram o FC Porto, e Téo Gutiérrez, atualmente ao serviço do Sporting.
"Disseram-me que é um clube com muita história e que foi um dos cinco clubes que ganhou o campeonato português. O clube contatou-me e as coisas aconteceram rapidamente. É um clube com muita história", afirmou o ex-jogador do Toulouse, durante a sua apresentação.
Aguilar, que assinou contrato até final da época, revelou estar "muito feliz" pela decisão tomada, sobretudo porque "o clube e a equipa técnica fizeram tudo" para o contratar, e recusou a ideia de ter vindo para Portugal apenas para relançar a carreira e sair no final da temporada.
"Penso no presente e neste clube. Quero fazer o melhor possível para ajudar o clube. O que tiver de acontecer, acontecerá, mas não penso nisso. Penso apenas ir passo a passo", adiantou o novo número 26 dos ‘azuis’.
Apesar de não jogar oficialmente desde maio do ano passado, na sequência de uma lesão no tornozelo e de alguns problemas com a direção do Toulouse, o internacional colombiano colocou-se à disposição do técnico Julio Velázquez para o jogo de sexta-feira, com o Benfica.
"Estava a trabalhar normalmente no Toulouse, apesar de não jogar. Estou disponível, se o treinador assim o entender. Tenho muita vontade de jogar e de ajudar os meus companheiros. É um grande jogo e quero estar à disposição", salientou.
De resto, o médio, que contabiliza 57 internacionalizações pela seleção da Colômbia, realçou o poderio dos ‘encarnados’, embora referindo que o Belenenses "não pode ter medo" e que tem condições de jogar "de igual para igual".
"O Benfica tem jogadores que desequilibram, como o Pizzi, com quem joguei no Deportivo da Corunha, em Espanha. É uma equipa que joga muito bem, mas podemos ganhar", antecipou o médio, que se considera "um jogador técnico, com bom posicionamento e que, acima de tudo, gosta de trabalhar para a equipa e dar-lhe equilíbrio".
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