Uma semana depois de fechar a época futebolística 2019/20, o Benfica arranca, no sábado, para 2020/21 com o regressado treinador Jorge Jesus ao comando e múltiplas interrogações em relação à constituição do plantel.
Com é hábito em cada defeso, são inúmeros os nomes de reforços apontados à Luz, mas, para já, o único confirmado é o extremo Pedrinho, ex-Corinthians, que foi oficializado por cinco anos, até 2025, em 11 de março.
De resto, as últimas notícias indicam a possível chegada de mais dois brasileiros, o defesa direito Gilberto, de 27 anos, do Fluminense, e o extremo Everton ‘Cebolinha’, de 24, do Grêmio, que poderão ser novidade nos exames médicos de sábado, nos testes físicos de domingo e no treino inaugural de segunda-feira.
O nome mais ansiado é outro, o do avançado uruguaio Edinson Cavani, de 33 anos, que passou as últimas sete temporadas no Paris Saint-Germain, para se tornar o melhor marcador da história do clube, à frente de Ibrahimovic e Pauleta, com 200 golos.
Segundo futebolista com mais golos (50) e terceiro com mais jogos (116) da seleção uruguaia, com a qual venceu a Copa América em 2011, Cavani estará a estudar uma proposta dos ‘encarnados’, ao qual chegará com um ‘rasto’ de 403 tentos, em 702 jogos.
Entre os inúmeros nomes falados surgem também Rúben Semedo, do Olympiacos, os alemães Robin Koch e Waldschmidt, do Friburgo, o uruguaio Cabrera, do Espanyol, os brasileiros Gerson e Bruno Henrique, do Flamengo, ou marcantes ex-jogadores do clube, como os argentinos Garay, do Valência, ou Di Maria, do PSG.
Para já, só há, porém, Pedrinho, sendo que, em relação à época 2019/20, que para o Benfica só terminou no sábado, poderão estar de regresso vários jogadores que estavam emprestados, como Lema, Fejsa, Alfa Semedo, Krovinovic, Ferreyra, Cádiz, Diogo Gonçalves ou Nuno Santos, desconhecendo quais os que ficarão.
Dos jogadores do plantel que ganhou a Supertaça, foi segundo na I Liga, perdeu a final da Taça de Portugal e caiu na fase de grupos da Taça da Liga e nos 16 avos da Liga Europa, após o terceiro lugar no seu grupo da ‘Champions’, ainda não há também qualquer notícia sobre permanências ou saídas.
O núcleo duro deve, porém, continuar na Luz, do guarda-redes Vlachodimos ao ponta de lança Vinícius, melhor marcador da edição 2019/20 da I Liga, passando pelos defesas André Almeida, Rúben Dias e Grimaldo e os médios Gabriel, Weigl, Pizzi e Rafa.
Com o mercado aberto até 05 de outubro, muita ‘tinta’ correrá ainda em relação a planteis definitivos para a primeira metade da época 2020/21, sendo que, no Benfica, há já uma grande novidade, no banco, com o regresso de Jorge Jesus.
Apresentado na segunda-feira, o técnico, que veio para “unir a nação benfiquista”, já deu o mote, prometendo uma “grande equipa”, a jogar o “triplo” do passado, de forma não só a “ganhar” como a “arrasar”.
Na primeira passagem pelo Benfica, de seis anos, entre 2009/10 e 2014/15, Jesus, de 66 anos, conquistou 10 troféus, nomeadamente três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e cinco edições da Taça da Liga.
O técnico vice-campeão mundial em título, pelo Flamengo, orientou a formação ‘encarnada’ num total de 321 jogos oficiais, nos quais somou 225 vitórias, 51 empates e 45 derrotas, com 674 golos marcados e 249 sofridos.
O 322.º embate realiza-se em 15 ou 16 de setembro, na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, que é disputada num só jogo e tem sorteio marcado para 31 de agosto. Se seguir em frente, o Benfica joga o ‘play-off’, em 22 ou 23 e 29 ou 30.
Em 2011/12, o Benfica, de Jesus, também teve de ultrapassar duas pré-eliminatórias para chegar à fase de grupos, afastando então os turcos do Trabzonspor (2-0 em casa e 1-1 fora) e os holandeses do Twente (2-2 em Enschede e 3-1 na Luz).
Comentários