Após as afirmações do diretor de comunicação da Sporting, Nuno Saraiva, que atacam o SC Braga e o presidente António Salvador, a equipa minhota emitiu, esta terça-feira, um comunicado na sequência da participação disciplinar ao Conselho de Disciplina da FPF. A equipa minhota aguarda agora uma reação por parte de Bruno de Carvalho, presidente dos Leões.
Leia o comunicado na íntegra:
“- A SC Braga SAD confirma que as afirmações supra mencionadas foram remetidas para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, através de participação disciplinar, visando a Sporting CP SAD e o seu Diretor de Comunicação, Nuno Saraiva;
- Confirma ainda a apresentação de queixas-crime contra o Diretor de Comunicação da Sporting CP SAD, quer em nome desta sociedade, quer em nome do Presidente António Salvador;
- Tal como foi referido pelo Presidente António Salvador ainda no Estádio Alvalade XXI, nenhuma das acusações formuladas por esta sociedade sobre factos ocorridos durante o jogo Sporting CP x SC Braga visou ou beliscou a instituição Sporting CP;
- Em conformidade com esta linha de pensamento e de conduta, são para esta sociedade absolutamente insuportáveis as insinuações contidas nas afirmações supra mencionadas e que, ainda que tornadas públicas por uma figura menor da instituição Sporting CP, são suscetíveis de vincular a mesma;
- A fim do cabal esclarecimento desta questão, espera pois a SC Braga SAD por uma tomada de posição pública do Presidente da Sporting CP SAD, Bruno de Carvalho, que defina claramente se a instituição Sporting CP honra a grandeza do seu passado e dos seus valores ou se, por outro lado, se revê em suspeições torpes, insidiosas e rasteiras;
- Por não ser este o Sporting CP que aprendemos a respeitar e admirar, é para a SC Braga SAD fundamental que esta instituição, através da instância maior que é o seu Presidente, se demarque inequivocamente do teor das afirmações produzidas pelo seu Diretor de Comunicação;
- A SC Braga SAD saberá interpretar silêncios e omissões. Esta sociedade lançou, nos últimos dias, questões e apelos muito objetivos e claros, procurando não apenas o esclarecimento dos seus adeptos e associados, mas a transparência em torno do futebol português e a confirmação de que todos os clubes são tratados com equidade pelas várias instâncias, em nome do bem comum que é a evolução do nosso futebol. Saberemos, insiste-se, interpretar todos os silêncios e todas as omissões.”
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