O juiz setubalense, de 34 anos, dirigiu até ao momento 18 jogos, 16 dos quais como árbitro principal – cinco na Liga principal, cinco na Liga de Honra, três na Taça de Portugal e três na Taça da Liga – e um como quarto árbitro, que lhe garantiram 16.774 euros.
A este valor acresce o subsídio de treino mensal de 400 euros atribuído pela Liga de clubes, o que eleva o rendimento total do planeador e gestor de stocks para os 18.774 euros nos cincos meses de competição.
O lisboeta Hugo Miguel, 11.º colocado no final da temporada passada, ocupa o segundo lugar do "ranking", com menos 490 euros do que Bruno Esteves, enquanto o portuense Rui Costa encerra o pódio, a 616 euros da liderança.
Na última posição do "ranking" dos ganhos está o internacional Olegário Benquerença, que esteve presente em oito encontros – quatro da Liga principal, três da Liga de Honra e um da Taça de Portugal – sempre como árbitro principal, que lhe conferem um rendimento de 10.318 euros.
O juiz leiriense, que já tinha tido uma má "prestação" na época passada, ao ocupar o penúltimo lugar do "ranking" final de rendimentos, acaba mesmo por ser superado pelos três colegas que esta época subiram à primeira categoria: Nuno Almeida, Jorge Tavares e Rui Patrício.
Liga e Federação gastaram, no total, 371.554 euros com os 25 árbitros da primeira categoria, tendo estes recebido, em média, 14.862 euros (cerca de 2.972 mensais).
Dividindo o respetivo rendimento pelos cinco meses já decorridos na temporada (de agosto a dezembro), Bruno Esteves teria recebido cerca de 3.755 euros por mês, enquanto Olegário Benquerença não iria além dos 2.064.
Atualmente, os juízes recebem 1.272 euros por cada jogo na Liga principal, 890 na Liga de Honra, enquanto aos quartos árbitros é pago um quarto destes valores. Caso o jogo se realize durante a semana, são pagos mais 118 euros, à exceção dos quartos árbitros em jogos do segundo escalão, nos quais a remuneração só aumenta 59 euros.
Quanto à Taça da Liga e Taça de Portugal, os árbitros recebem consoante o escalão das equipas envolvidas, mas, se na Taça da Liga a tabela de valores é a mesma aplicada nos campeonatos, na Taça de Portugal os valores são reduzidos a menos de metade: 560 euros com primodivisionários e 420 com clubes da Liga de Honra.
Além destes "prémios de jogo", os árbitros recebem ainda um subsídio de treino mensal de 400 euros, durante os 10 meses que duram as competições nacionais, o qual nesta tabela foi contabilizado de agosto a dezembro (2.000 euros).
Esta época os árbitros conseguiram um aumento de cinco por cento nos prémios de jogo (à exceção de jogos da Taça de Portugal e subsídio de treino), mas este ainda não entrou em vigor e será pago no decorrer da temporada, com efeitos retroativos.
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