Na antevisão à partida da próxima quinta-feira frente ao Shakrtar Donetsk, Bruno Lage, treinador do Benfica, deixou uma reflexão à parte da conferência sobre o caso Marega que tem abalou o futebol nacional.
O técnico considerou que muitos dos que andam no futebol não gostam da modalidade e que só agora com o caso do jogador do FC Porto, o país se apercebeu da normalidade que são os insultos no futebol.
"Há uma uma posição oficial do Benfica, mas quero deixar a minha posição. Não é tanto uma posição sobre racismo, mas de civismo. Alguns de nós andam no futebol, mas não sei se gostam do futebol, prejudicam-no. Temos de olhar para isto com um sentido de responsabilidade enorme. É uma situação que acontece, é perfeitamente normal um estádio inteiro chamar nomes a um arbitro, a um treinador e nunca pensamos nisso até agora. Acho que todos os intervenientes, juntos, têm um poder muito mais forte do que aquele que pensamos, para educar e dar bons valores. Um treinador entrar num campo e ter 20 ou 30 mil pessoas a dizerem que é um gajo porreiro. Não é isso que acontece. É uma situação que serve para pensarmos nisto", afirmou.
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