"Se tivesse sido minha a decisão, o Estádio Cidade de Coimbra não teria sido remodelado para o Euro 2004. Foi uma herança do anterior mandato (do socialista Manuel Machado), que eu respeitei e honrei", disse o autarca, comentando a manchete do Jornal de Notícias.
O diário titula “Estádios custam 13 milhões [de euros] por ano às câmaras”, devido a empréstimos e amortizações à banca, decorrentes das obras encetadas.
A edilidade de Coimbra paga 1,5 milhões de euros por ano por ter renegociado a dívida com a banca, prolongando a duração do empréstimo.
A direcção da Académica de Coimbra arca com as despesas de manutenção do recinto devido à sua utilização, as quais poderão ascender em 2010 a 450 mil euros, segundo refere o matutino.
"Tomámos as providências necessárias, renegociámos e prolongámos a duração do empréstimo para amenizar os custos. Além disso, as despesas de manutenção pertencem à Académica, que gere o Estádio ", explicou Carlos Encarnação.
Já quanto a uma eventual ampliação do Estádio Cidade de Coimbra para uma candidatura à realização de um Mundial de Futebol em conjunto com a vizinha Espanha, o edil concluiu que tal medida está fora dos seus planos.
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