Iker Casillas não tem problema algum em voltar à seleção espanhola. O guardião do FC Porto quer voltar a ter a confiança de Julen Lopetegui para regressar à 'La Roja' e, possivelmente, participar no Mundial.
Em entrevista ao canal brasileiro Esporte Interativo, Casillas agradece tudo o que conseguiu pela seleção de 'nuestros hermanos'.
"Creio que uma posição importante como a de guarda-redes e jogadores tão bons como tem na Espanha é uma questão de competência. É certo que eu tenho uma história, é certo que tenho um passado com a seleção espanhola, que também me abriu as portas, mas estou sempre agradecido. Se for para ser mesmo, se o treinador achar mesmo que estou bem para isso, eu não tenho nenhum problema de voltar à seleção espanhola. Eu nunca a deixei", afirmou o guardião, que não tem sido escolha para Lopetegui.
"Bom, eu não deixei a seleção, eu não disse em nenhum momento que a deixei. Estou aqui no Porto e já estive com os selecionáveis alguns dias, optaram por outros companheiros e quando precisarem dos meus serviços, estou aqui, e se quiserem um dia falar comigo, não há nenhum problema", referiu o jogador espanhol, que não descarta um possível jogo de despedida com o Real Madrid.
"Eu não sei, tudo pode acontecer, mas a minha ligação com o Real Madrid terminou há dois anos, cada um optou por um caminho diferente. O que está claro é que o Real Madrid é um clube que tem estado e continuará no mais alto nível mundial. Sinto-me orgulhoso de poder fazer parte desse Madrid que conseguiu grandes títulos, títulos importantes, mas para mim isso já é passado. Está claro que a minha ligação com o Real Madrid será para toda a vida e as pessoas nas ruas continuam a lembrar-me do tempo que eu estive no Real Madrid, incluindo a seleção espanhola, mas o que me interessa é defender outro clube, que neste caso é o Porto. Veremos o que acontece no futuro, mas neste momento não é algo que me preocupa."
Recorde-se que Casillas chegou ao FC Porto em 2015, depois de mais de 16 anos a jogar no Real Madrid. O guardião espanhol é o jogador com mais presenças na Liga dos Campeões, uma marca atingida em setembro de 2015.
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