As empresas que investem no Benfica quiseram saber pormenores sobre os processos dos E-Mails, Operação Lex e E-Toupeira, por temerem que estes venham a ter consequências para a sua própria marca.
De acordo com o jornal 'OJogo', os patrocinadores do Benfica estão preocupados com as consequências para as suas marcas, devido a exposição mediática do Benfica com os recentes casos que afetam o clube da Luz: o Caso dos Emails, a Operação Lex e, mais recentemente, a Operação E-Toupeira.
Diz a publicação que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, teve de reunir com vários parceiros comerciais das 'águias' para dar justificações sobre o envolvimento do clube nos citados processos judiciais que estão a manchar a credibilidade dos ‘encarnados’ e a prejudicar a marca Benfica.
Empresas como Emirates, Sagres, Coca-Cola, NOS e Huawei, "querem ouvir explicações sobre tudo o que tem sido tornado público e sobre a responsabilidade do Benfica em cada processo e as soluções pensadas para proteger a marca do clube e, por inerência, os seus investidores", escreve o jornal 'OJogo'.
Na última semana, Nuno Gaioso, um dos vice-presidentes do Benfica, tinha admitido que os processos em investigação causavam um ruído que "criou um problema reputacional". Essa mesma ideia foi defendida por Domingos Soares de Oliveira esta sexta-feira, durante a sua participação numa conferência internacional sobre marketing desportivo.
O 'homem-forte' da área financeira do Benfica admitiu que os casos dos emails e E-Toupeira (o assessor jurídico Paulo Gonçalves é arguido), além da operação Lex, na qual o líder 'encarnado' foi constituído arguido, obrigam o Benfica "a comunicar mais com os sócios e com os parceiros financeiros e comerciais".
"Sim, há um impacto, mas estamos a gerir a situação. Tudo o que possa afetar a marca é algo que estudamos em permanência e temos uma equipa a trabalhar nisso. Seria uma surpresa se não estivéssemos a fazer esse levantamento", realçou Domingos Soares de Oliveira.
Escreve o jornal 'OJogo' na sua edição desta sexta-feira que o "trabalho agora passa por segurar patrocinadores e evitar a negociação em baixa de futuras renovações, dando respostas que satisfaçam inequivocamente quem investe nas ´águias'."
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