“Os directores já vieram falar comigo e não vejo por que não continuar. As coisas sempre me correram bem, gosto da cidade e do clube e a minha família está completamente adaptada à cidade”, disse à agência Lusa Cássio.
O guarda-redes, de 29 anos, cumpre a segunda época no Paços de Ferreira e faz depender o eventual acordo de renovação da chegada a Portugal do seu representante, “o que deverá acontecer ainda esta semana”, apesar de ter perdido a titularidade.
“A época estava a correr muito bem, em todos os sentidos, mas veio o jogo do Chaves. Falhei no primeiro golo deles, perdemos e saí da equipa”, sublinhou.
Cássio aborda com naturalidade a questão, reconhecendo que a formação nortenha seguia uma “trajectória semelhante” à da época anterior, quando chegou à final da Taça de Portugal, e “o Desportivo de Chaves até era o adversário desejado” nos quartos de final.
“A inesperada eliminação trouxe mais responsabilidade para todos, e eu paguei a minha. De certa forma, paguei a factura dessa eliminação (com a perda da titularidade) ”, sustentou o jogador, garantindo que “sempre” trabalhou da mesma forma.
A uma jornada do fim da Liga, Cássio traça um retrato “bem positivo” da época, desvalorizando o impacto negativo que a indefinição directiva possa ter tido no rendimento da equipa.
“O impasse directivo foi a menor das razões. Terminámos a época depois dos outros e começámos mais cedo que a maioria. Tínhamos um padrão de jogo definido e muito forte, algo a que chegámos muito rápido”, recordou.
Cássio juntou outros argumentos: “Estivemos sete ou oito jornadas sem perder, o que foi muito bom, e, depois, o que também acontece a todos, não ganhámos durante três ou quatro jogos. E isso também condiciona”.
Em relação à Liga, o guarda-redes brasileiro, concorrente de Coelho e António Filipe no Paços de Ferreira, diz que “quem chegar ao fim em primeiro será um justo campeão”, reconhecendo que “o Benfica foi o adversário mais difícil”, apesar de considerar que “a suspensão do Hulk condicionou muito o campeonato”.
Comentários