O Vitória de Guimarães vai reembolsar quem comprou bilhete para assistir ao jogo à porta fechada com o Sporting, no sábado, para a 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, revelou hoje à Lusa fonte oficial dos vimaranenses.
No âmbito da epidemia de Covid-19, responsável até agora por 41 casos confirmados de infeção em território nacional, segundo a Direção-Geral da Saúde, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou hoje que os jogos das competições profissionais e não profissionais de futebol agendados para o próximo fim de semana se realizem à porta fechada.
Com base na decisão federativa, o clube minhoto anunciou hoje, em comunicado, que o duelo com os ‘leões', às 20:00 de sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, vai decorrer à porta fechada, com fonte oficial do clube a avançar posteriormente à Lusa que o valor dos bilhetes adquiridos para o encontro vai ser ressarcido.
"Não sendo o Vitória o promotor do evento, não tem interferência direta na decisão do jogo ser à porta fechada. Em relação aos bilhetes que foram adquiridos, vamos ressarcir os compradores dos mesmos", referiu a fonte em questão à Lusa.
Por via da mesma fonte, o clube frisou ainda que um "caso de saúde pública sobrepõe-se a qualquer prejuízo [financeiro] que o Vitória possa ter".
Apesar dos preços dos bilhetes para as várias bancadas do recinto vimaranense não terem sido oficialmente divulgados, o duelo entre vitorianos e ‘leões' foi sempre presenciado por mais de 20.000 espetadores em cada jogo das últimas três épocas - 23.104, em 2016/17 (3-3), 22.936, em 2017/18 (5-0 para o Sporting), e 27.435 no duelo da época passada, que a turma de Guimarães venceu por 1-0.
Os vimaranenses já confirmaram também que, além da equipa principal de futebol, somente as equipas B e sub-23, também em futebol, e as equipas seniores de outras modalidades vão continuar a trabalhar, ficando suspensa a restante atividade do clube.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos. Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, com mais de 63 mil a recuperarem.
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