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Na semana em que o SC Braga garantiu a passagem à fase de grupos da Champions, a equipa minhota perde 2-0 no regresso à I Liga.
Um Paços de Ferreira em grande recebeu e venceu hoje por 2-0 um apagado Sporting de Braga, com golos de Javier Cohene e Hurtado, na terceira jornada da I Liga de futebol.
O triunfo dos pacenses é inteiramente justo, já que a equipa comandada por Paulo Fonseca fez um jogo a roçar a perfeição, ainda que beneficiando, e muito, da apatia do Sporting de Braga, sobretudo na primeira parte.
Com exceção para os primeiros 15 minutos da segunda parte, a turma orientada por José Peseiro fez uma péssima exibição, foi praticamente inexistente na primeira parte e acusou o cansaço de uma eliminatória europeia com 120 minutos e desempate por grandes penalidades na parte final.
Na antevisão da partida, José Peseiro dizia temer, mais do que o desgaste físico da partida de Udine, na terça-feira, os efeitos da "euforia" pela passagem à fase de grupos da "Champions" e, por isso, revelou ter trabalhado mais a componente emocional dos jogadores.
A verdade é que os jogadores parecem ter festejado até à véspera do jogo, tal foi o relaxamento com que entraram e a pouca velocidade que imprimiram.
Depois de um início equilibrado, Antunes abriu as "hostilidades" com um livre direto que obrigou Beto a "voar" e a defender para canto.
Na sequência deste, Javier Cohene irrompeu entre os centrais bracarenses e inaugurou o marcador com uma grande cabeçada (13).
Cinco minutos depois, Éder esteve perto do empate, mas o cabeceamento, após um bom centro de Paulo César, saiu a rasar a barra.
Mas, depois deste lance, o Paços de Ferreira voltou ao controlo das operações, que verdadeiramente nunca perdeu, enquanto os bracarenses se mostravam estranhamente apáticos.
Ao intervalo, as palavras do treinador devem ter finalmente surtido efeito e o Sporting de Braga reentrou transfigurado, já com Mossoró em campo (no lugar de um muito apagado Hugo Viana).
Nesta fase, podia ter empatado, com Éder em destaque aos 51 minutos com um remate que ainda embateu no poste. A pressão "arsenalista" intensificava-se e Cássio impediu o golo a Rúben Micael com uma grande defesa e após o canto Douglão falhou o cabeceamento para o fundo das redes (54).
O Paços de Ferreira resistiu com dificuldade e espírito de sacrifício a este período, mas resistiu.
Paulo Fonseca refrescou o ataque com a entrada de Caetano e, aos poucos, a equipa da casa foi saindo em contra-ataques e, num deles, Cícero esteve perto de aumentar, após centro de Tony da direita (63).
A confiança foi aumentando no Paços de Ferreira e a clarividência escasseando no Braga e, aos 78 minutos, num contra-ataque letal, Cícero isolou Hurtado e o avançado peruano, na cara de Beto, não teve dificuldades em marcar o segundo e sentenciar a partida.
Pouco depois, Carlão ficou a centímetros de reduzir, após canto de Rúben Amorim (81), mas o resultado manteve-se até ao final.
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