A poucos dias das eleições para a presidência do Sporting, no próximo sábado, dia 8, Dias Ferreira fez um comunicado em que recorda os últimos atos eleitorais dos 'leões' e avisa que "os tempos difíceis que se vivem no futebol português não são compatíveis com experimentalismos ou romantismos."

Dias Ferreira enfatiza ainda que o objetivo da candidatura "Somos todos Sporting" é "aproveitar o que de bom foi feito e, designadamente, concluir um plano e uma reestruturação financeira que nos pode permitir um futuro sustentável, e procurar de novo a coesão entre os associados."

Leia o comunicado de Dias Ferreira:

"Caros Consócios:

O início da segunda década deste século, mais concretamente o acto eleitoral de 2011, no qual aliás participei consciente da sua importância, marcou um virar de página na história do Sporting. Pela primeira vez, um presidente foi eleito contra a vontade de mais de sessenta por cento dos sportinguistas votantes. Esse presidente de continuidade não soube ler os resultados da eleição, e o seu mandato terminou ao fim de dois anos com o seu pedido de demissão ante uma anunciada destituição, por força de uma classificação no futebol sem precedentes e uma enorme crise financeira, com reestruturações sucessivas sem o adequado cumprimento.  2013 confirmou a viragem que os sportinguistas já reclamavam; 2017 a consagração de um Sporting Clube de Portugal, renovado, coeso e com a alma de um clube desportivo que honra a história do desporto em Portugal. Reinava a alegria nos corações dos sportinguistas, traduzida numa votação de cerca de noventa por cento dos associados votantes

Num ápice, como que uma tempestade devastou um trabalho de vários anos, com coisas boas e menos boas, mas com saldo claramente positivo. Ainda mal refeitos do pesadelo, os sportinguistas tiveram, no entanto, a lucidez para, clara e expressamente, dizer o que não queriam. Marcadas as eleições para o próximo sábado, tive e tenho a percepção de que há quem queira voltar a um passado recente e há muito ansiava por um retorno que a maioria não queria, nem quer.

Este foi, e é, o sentido da minha candidatura: aproveitar o que de bom foi feito e, designadamente, concluir um plano e uma reestruturação financeira que nos pode permitir um futuro sustentável, e procurar de novo a coesão entre os associados. E os tempos difíceis que se vivem no futebol português não são compatíveis com experimentalismos ou romantismos. Exigem experiência, conhecimentos e firmeza nas decisões. Outra via irá por certo acabar na perda do controlo da SAD e na subserviência aos que não defendem nem praticam a verdade desportiva!

O voto útil e decisivo deve assim ser utilizado no candidato que quer ser presidente não deixando nenhum sócio pelo caminho. Mesmo aqueles que pensam ter perdido a sua lanterna. Porque a sua lanterna, a minha lanterna, a nossa lanterna é, e será sempre, o Sporting Clube de Portugal:

PELO TEU AMOR, PELO MEU AMOR, PELO NOSSO AMOR, SOMOS TODOS SPORTING!"