Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, assumiu esta terça-feira a vontade de conquistar o Mundial'2026, reconhecendo que um triunfo no encontro desta terça-feira na Hungria deixa a seleção nacional com caminho aberto para garantir o apuramento.

"O nosso objetivo é estar nos Estados Unidos e temos grande vontade de conquistar e sermos campeões do mundo. Há que assumi-lo. Com esta geração de jogadores e com a estrutura que a federação tem, temos de ser ambiciosos. Queremos conquistar coisas boas”, afirmou Pedro Proença em declarações aos jornalistas em Budapeste

"A seleção está muito bem. No jogo na Arménia esteve muito bem. Há um espírito de grande compromisso por parte de toda a seleção e estamos crentes que hoje, ao ganharmos à Hungria, damos um passo fundamental para os nossos objetivos", prosseguiu.

Proença destacou também o facto de ele, outros membros da direção da FPF, o selecionador Roberto Martínez e alguns dos seus adjuntos terem recebido no hotel em que a seleção está instalada no centro de Budapeste alguns adeptos que seguem a equipa por todo o mundo.

"É uma mudança da nova direção da FPF na relação com adeptos. É uma abertura, um agradecimento e o reconhecimento do que estes adeptos fazem para seguir a seleção por todo o lado. Queremos fazer desta relação uma normalidade", explicou.

O presidente da FPF lembrou ainda que a memória de Diogo Jota continua bem presente. "Ainda ontem, no discurso de aniversário, o Bruno Fernandes evocou a memória de Jota. Infelizmente acontecem estes momentos, mas a memória estará presente para sempre. Somos 23+1 e o grupo está muito unido em torno da memória do Jota", lembrou.

"Os adeptos de Portugal tinham dito que iam ficar em silêncio até ao minuto 21 e depois, nesse minuto 21, o Cristiano Ronaldo marca e os adeptos começam a cantar. São coincidências inexplicáveis, mas coincidências boas", concluiu.