O secretário de Estado do Desporto e Juventude elogiou hoje o memorando contra o racismo e a violência no desporto e vincou a necessidade desse combate se fazer no dia a dia, através do envolvimento das pessoas.
As declarações de Emídio Guerreiro foram proferidas na sessão de abertura da 10.ª edição da Semana contra o Racismo e a Violência no Desporto”, sob o tema “Racismo não, futebol é união”, promovida pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), que decorreu hoje no Museu do Desporto.
“Temos um instrumento importante, ao abrigo do memorando que foi hoje assinado, que é o Plano Nacional de Ética no Desporto, que tem feito um trabalho meritório neste campo, justamente por termos a noção da necessidade de intervir junto dos mais novos e das pessoas para incutir um conjunto de valores que tornem eficaz este combate”, disse Emídio Guerreiro, para quem “todos são poucos para combater o flagelo do racismo e da violência no Desporto, ainda latentes na sociedade portuguesa”.
O membro do Governo recordou que a legislação não permite tais fenómenos há muitos anos, mas sublinhou que isso não chega e que há necessidade de aplicar no dia a dia esse combate, através das pessoas e do seu envolvimento, razão pela qual o executivo a que pertence decidiu associar-se a várias organizações que levaram
por diante esta iniciativa.
Emídio Guerreiro aludiu, ainda, ao falecimento do antigo jogador do Benfica e da seleção nacional, Mário Coluna, aproveitando para endereçar à respetiva família sentidos pêsames em nome do Governo português.
“Mário Coluna foi uma grande referência, há pouco mais de um ano foi homenageado pelo Governo com a atribuição do Colar de Mérito Desportivo, e assistimos ao desaparecimento de mais um grande vulto do nosso desporto, que deixa um legado importante quer no plano desportivo quer social”, referiu Emídio Guerreiro, que realçou a influência do antigo "magriço", juntamente "com Eusébio e tantos outros", na ajuda "a combater o racismo e a violência no futebol”.
O secretário de Estado considerou mesmo “é graças a figuras como Mário Coluna e ao legado que deixaram, independentemente da sua cor, credo ou raça, que estes fenómenos que hoje se combatem não têm força na sociedade portuguesa”.
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