O FC Porto está obrigado a vender jogadores neste defeso e tem uma dúzia de jogadores com mercado que são prioridades devido ao fim de contrato. Nos atuais quadros, os ‘dragões’ contam com 12 jogadores que têm mercado e terminam o vínculo na próxima temporada. Com efeito, a situação carece de resolução sob a ameaça de os atletas poderem sair a custo zero na próxima época.
Perante a situação do FC Porto - obrigado a vender para evitar incumprimento das regras do fair-play financeiro – resolver as saídas de jogadores com mercado avaliados, em conjunto, em perto de 50 milhões de euros é, segundo o jornal Record, a grande prioridade do mercado do FC Porto.
À cabeça, Bruno Martins Indi e Aboubakar são os casos mais mediáticos. Tanto o central holandês como o avançado camaronês estiveram em bom plano nos empréstimos que fizeram ao longo deste ano. Com efeito, Indi tem mercado em Inglaterra e está a ser avaliado em 10 milhões de euros. Aboubakar tem valor semelhante, mas com a condicionante de o FC Porto ter 40% do passe estando os restantes 60% no Lorient.
Para além destes dois casos, o FC Porto tem mais 10 jogadores que terminam contrato no próximo ano. Sinan Bolat (500 mil euros), Maxi Pereira (5 milhões de euros), Marcano (8 milhões de euros ) Diego Reys (6 milhões de euros), Martins Indi (10 milhões de euros ) José Ángel (1,5 milhões de euros ) Igor Lichnovsky (500 mil euros), Josué (3,5 milhões de euros), Tiago Rodrigues (1 milhão de euros), Aboubakar (10 milhões de euros ), Kelvin (3 milhões de euros) e Sami (1,5 milhões de euros).
Do lote, apenas Maxi Pereira e Marcano foram opções durante a última temporada no plantel principal dos ‘azuis e brancos’. Os restantes estiveram emprestados por várias ligas. Enquanto alguns dos nomes já estão a ser negociados como é o caso de Diego Reyes que pode rumar, a título definitivo, para a Liga Espanhola, outros são mais complicados como a questão de Kelvin. O extremo estava no Vasco da Gama, mas uma lesão no joelho vai deixá-lo de fora durante um período de tempo elevado.
Recorde-se de que o FC Porto está debaixo de olho por parte da UEFA devido ao fair-play financeiro. A equipa da Cidade Invicta precisa de fazer, no mínimo, 100 milhões de euros para cumprir as regras impostas pelo órgão que gere o desporto europeu. Para já, 40 milhões de euros já estão encontrados com a saída de André Silva.
O próximo a deixar o Estádio do Dragão deverá ser Andrés Fernandez. O guarda-redes espanhol também termina contrato em 2018, mas não integrou a lista, uma vez que está praticamente certa a sua saída para o Villarreal por dois milhões de euros. Apesar de ser um valor abaixo dos três milhões que os ‘dragões’ queriam é lucro para o Estádio do Dragão que pagou apenas 1,6 milhões pelo seu passe.
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