Rui Quinta, antigo treinador adjunto do FC Porto, considera que os recentes empates dos 'dragões' no campeonato podem ser justificados pela "intranquilidade" e "ansiedade" que tem caracterizado a equipa de Nuno Espírito Santo.
Recorde-se que, com o Marítimo, os ‘dragões’ somaram o 10.º empate desta edição da Liga, sendo que metade ocorreu nos últimos sete jogos (V. Setúbal, Benfica, SC Braga, Feirense e Marítimo). No somatório de todas as provas, foi a 16.ª igualdade registada pelos ‘azuis e brancos’ em 47 partidas realizadas – os já referidos 10 para o campeonato, três em todo o percurso na Champions, um na Taça de Portugal e dois na Taça da Liga.
"A equipa tem desempenhos fantásticos em determinados momentos e depois esconde-se um pouco. Isso indicia alguma intranquilidade e até ansiedade. Foi isso que aconteceu nos dois jogos no Dragão, com o V. Setúbal e contra o Feirense. Nesses jogos, a equipa até criou oportunidades", analisou o antigo adjunto de Vítor Pereira, em delcarações ao jornal O Jogo.
Rui Quinta, contudo, considera que a juventude do plantel 'azul e branco' não teve influência nos resultados da equipa. Pelo contrário.
"A juventude é um sinal de vitalidade. Podem não ter experiência, mas têm ilusão e entusiasmo. Muitas vezes, nesta época, foram eles que deram um cunho diferente ao jogo e ajudaram a equipa a vencer", afirma.
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