Depois de o Marítimo ter, na noite de segunda-feira, repudiado as notícias referentes à acusação que o Ministério Público faz à sua SAD em relação a uma alegada fuga aos impostos entre 2001 e 2005, com milhões de euros em pagamentos feitos em dinheiro a jogadores e treinadores, o Nacional veio agora, em comunicado, acusar o rival insular de querer confundir a opinião pública. Isto porque os "verde-rubros" compararam o caso de que são acusado a outro que se passou com o Nacional. Guerra aberta na Madeira entre os dois principais clubes da Ilha.
Leia o comunicado do Nacional na íntegra
"Na sua já habitual estratégia de confundir a opinião pública como forma de desviar a atenção sobre as questões que não lhes convém ver divulgadas, veio o CS Marítimo em comunicado usar o nome do CD Nacional como argumento de defesa sobre uma notícia publicada no DIÁRIO de Notícias da Madeira sob o título ‘Marítimo pagou 6,3 milhões por debaixo da mesa’.
Assim, o CD Nacional esclarece que o processo de que agora é alvo o CS Marítimo não tem nenhuma semelhança com o processo de que foi alvo o CD Nacional. Senão vejamos:
1- O processo relativo ao CD Nacional dizia respeito a um valor de 75 mil euros. Bem abaixo dos 6,4 milhões.
2 – No processo relativo ao CD Nacional, nunca houve pagamentos em dinheiro vivo a ninguém. Todas as transferências foram devidamente documentadas, não ficando qualquer dúvida quanto aos valores pagos, nem quem os recebeu.
3 – Por isso mesmo, entre os arguidos estavam dirigentes, treinadores e atletas. Não apenas dirigentes.
4 – Tendo o tribunal dado por provado que os rendimentos não declarados dos arguidos treinadores e jogadores determinavam imposto inferior aos 15 mil euros necessários para configurar crime fiscal, foram os arguidos absolvidos na instância. Situação bem distinta dos 2,1 milhões de euros reclamados pela autoridade tributária e pela segurança social e da falta de conhecimento do destino dado a 2,5 milhões de euros. Caso será para perguntar: onde foram parar esses 2,5 milhões…
5-Aos tribunais cabe decidir o que é da competência dos tribunais. Tudo o resto não passa de ruído para desviar as atenções, uma prática já habitual por aquelas bandas mas que, como se tem visto nos últimos tempos, cada vez dá menos resultado."
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