Hermínio Loureiro, à margem de uma visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPCDM) do Porto, disse estarem "reunidas todas as condições para a realização de um bom espectáculo" e falou na existência de um "campeonato português muito competitivo".
"Espero, tal como todos os portugueses, um jogo de futebol bem disputado e creio estarem reunidas todas as condições para que a ética e o desportivismo prevaleçam", sublinhou.
O dirigente enalteceu o trabalho que os clubes têm realizado no sentido de chamarem mais adeptos aos estádios e revelou que, este ano, a assistência cresceu 7,9 por cento relativamente à temporada passada.
A LPFP distribuiu hoje diverso material desportivo na APPCDM do Porto, no sentido de mostrar a "enorme responsabilidade social" do futebol.
"Queremos que os jogos de futebol sejam uma festa e um local para as pessoas se reencontrarem", avançou.
O presidente da LPFP optou por não comentar a nomeação do árbitro Lucílio Baptista para o "clássico" de domingo, da mesma forma que se escusou a falar sobre o líder do Nacional, Rui Alves, que hoje assumiu estar a ponderar uma candidatura ao organismo que gere o futebol profissional.
"Eu tomei a opção de não me recandidatar, mas sei que o futebol vai encontrar alguém com capacidades, saber e inteligência para trabalhar em prol do desenvolvimento do futebol profissional em Portugal. Hoje, esta é uma função (presidente da Liga) muito mais apetecível do que quando aqui cheguei".
Hermínio Loureiro disse ter feito um trabalho positivo no cargo e falou que, algumas vezes, se sentiu "injustiçado".
O líder da LPFP falou ainda na possibilidade de uma greve no Varzim, por ordenados em atraso, assumindo preocupação com o facto.
"Mas o futebol não é uma ilha e isso [greve] acontece, infeliz e diariamente, em muitos outros sectores da nossa economia", rematou.
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