O FC Porto foi o clube da I Liga de futebol que mais lucrou no mercado de transferências, com um saldo positivo superior a 50 milhões de euros (ME), para o qual contribuiu a venda do futebolista Hulk.
O valor alcançado neste defeso resulta da diferença entre os 62,15 ME encaixados em vendas e os 11,7 ME gastos em aquisições de novos futebolistas.
Comparativamente com a época passada, o FC Porto consegue recuperar financeiramente a sua balança de transferências, já que no verão de 2011 havia registado um prejuízo de quase 15 ME, apesar da milionária transação de Falcao.
À semelhança da maioria dos clubes nacionais, também o FC Porto optou pela contenção de gastos, ao investir menos 49 ME que na temporada passada, em que fez o maior investimento da sua história (60,75 ME).
Se por um lado os "dragões" gastaram menos na contratação de novos atletas, por outro conseguiram um acréscimo próximo dos 16,4 ME nas vendas, passando dos 45,8 ME para os 62,15 ME, com Hulk a desempenhar um papel fundamental nestas contas.
O internacional brasileiro, que tinha a maior cláusula de rescisão do futebol português (100 ME), rumou ao campeão russo Zenit por 40 ME, deixando "recheados" os cofres do Dragão.
Além do "Incrível", o campeão nacional ainda realizou encaixes com Guarín (11 ME), Álvaro Pereira (7,5), ambos contratados pelos italianos do Inter de Milão, Marc Janko (2,4 ME) e Belluschi (1,25).
No caso do lateral uruguaio, os "nerazzurri" gastaram um total de 10 ME, mas os portistas apenas tiveram direito a 75 por cento desse valor, já que os restantes 25 por cento estavam na posse do Cluj, anterior clube do "Palito".
Também no caso de Belluschi, os "azuis e brancos" apenas tiveram direito a 50 por cento dos 2,5 ME pagos pelos turcos do Bursaspor.
Os "dragões" viram ainda o uruguaio Cristian Rodríguez, o romeno Sapunaru e o internacional português Beto rumarem a outras paragens, a custo zero.
No que diz respeito às entradas, só três jogadores fizeram o FC Porto utilizar o livro de cheques, com maior relevo para o ponta-de-lança colombiano Jackson Martínez, adquirido aos mexicanos do Jaguares por 8,8 ME.
O guarda-redes Fabiano Freitas (ex-Olhanense) custou 1,2 ME, enquanto o também colombiano Héctor Quiñones (ex-Junior Barranquilla), contratado no último dia do mercado nacional, chegou ao Dragão por 1,7 ME.
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