Muitas têm sido as vozes a pedir para Jesualdo Ferreira ficar no Sporting para a próxima época. De jogadores a ex-dirigentes, todos reconhecem o trabalho do experiente técnico. E esta terça-feira, numa visita ao Portugal Open em ténis, foi a vez de Zulmira Ferreira, a esposa de Jesualdo, confessar a sua esperança na permanência do marido no emblema verde e branco.
«Ele está muito tranquilo. Aliás, as coisas ultimamente têm corrido bem, dentro das perspetivas que nós tínhamos, e penso que vão acabar bem, com um final feliz», declarou Zulmira Ferreira, sublinhando que o professor já lhe “prometeu a reforma” no passado: «O meu marido anda há imensos anos a prometer-me que vai parar e eu costumo brincar com ele e dizer-lhe que é um grande mentiroso comigo, porque há três ou quatro anos que estou na expectativa de o ver “reformado”. Mas também já vi que ele não está preparado para isso. Portanto, o futuro é mesmo uma incógnita!»
A mulher do treinador leonino recordou então as passagens pelo Málaga e pelo Panathinaikos para acentuar a sua “falta de espírito de emigrante”. «Estivemos três anos fora e quando tive oportunidade de voltar vim feliz por estar de volta à minha família, à minha casa, ao meu país. Fiquei mesmo muito contente por regressar, até porque não tenho espírito de emigrante, embora apoie o meu marido a 200 por cento em todas as aventuras que ele aceita».
Questionada se Jesualdo Ferreira estaria disponível para voltar a emigrar, Zulmira não afasta definitivamente o cenário: «Ele sente-se bem e está aí para as curvas. Por mim, acho que ele já devia parar, agora ele não, sente-se com vida, força e vontade para continuar a abraçar desafios e sempre desafios difíceis e complicados, que acho que é o que ele gosta mesmo.»
Por fim, a esposa de Jesualdo Ferreira revela a satisfação do marido por estar à frente de uma equipa formada por tão jovens jogadores, a quem o professor tem ensinado o caminho por um lugar na próxima Liga Europa. «Os meninos do Sporting são de ouro! Ele sente-se bem, é uma área que ele gosta, de facto, e que o realiza», sentenciou.