O treinador José Mota admitiu hoje que os jogadores do Leixões se sentem condicionados pelas sucessivas expulsões, que impediram a equipa de terminar com 11 elementos nos últimos cinco encontros da Liga portuguesa de futebol.
“O meu papel é fazê-los perceber que, se alguns erros foram cometidos, nós também cometemos vários, para assim sermos rapidamente libertados desta situação. Ela cria um certo receio, limita-os na estratégia de jogo e em situações em que não se querem comprometer”, afirmou o técnico.
José Mota, que falou em conferência de imprensa de antevisão do Leixões-Olhanense, da 14.ª jornada da Liga, na segunda-feira, revelou que os futebolistas sentem “alguma revolta interior” perante a situação, que tem de ser controlada para uma melhor prestação em campo.
O treinador apelidou o encontro de “muito importante” e sublinhou a vontade de “dar uma prenda aos adeptos e sócios”, visto que os matosinhenses já não triunfam há sete jornadas.
“As equipas têm objectivos iguais, mas jogamos na nossa casa, onde temos sido uma equipa forte. Conseguindo a vitória, alcançamos uma diferença pontual importante face ao Olhanense. Seria muito motivador”, declarou.
O “timoneiro” leixonense apelidou os últimos dias de trabalho de “semana da tranquilidade”, pelo facto de ter tido o plantel completo à sua disposição, o que aconteceu pela primeira vez desde o início da Liga.
José Mota frisou ainda que o Olhanense se vai apresentar “motivado” pelo empate (2-2) conseguido frente ao Benfica, na pretérita jornada, e que os algarvios “têm praticado bom futebol em vários momentos”.
No que diz respeito a potenciais reforços para o plantel, em Janeiro, o treinador limitou-se a afirmar que esse é um assunto a ser tratado “posteriormente”.
O encontro entre Leixões (14.º classificado, com 10 pontos) e Olhanense (15.º, com menos um ponto), que encerra a 14.ª ronda da Liga, realiza-se segunda-feira, às 20:15, no Estádio do Mar, em Matosinhos, com arbitragem de Pedro Henriques, de Lisboa.
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