“Toda a equipa esteve à altura das circunstâncias, fomos solidários e o resultado ficou à vista. Foi a primeira vitória da Naval no campeonato e espero sinceramente que seja a primeira de muitas que queremos e haveremos de conquistar” referiu o avançado franco-argelino.
O avançado não quer os louros só para si: “O mais importante não foi ter sido eu a marcar, importante mesmo, foi a conquista dos três pontos, que nos permite a aproximação a outras equipas e encarar o futuro com maior confiança”.
“A equipa tem bons jogadores para a frente de ataque, logo, a responsabilidade da escolha cabe ao treinador. Somos uma equipa, pelo que, jogue quem jogar, o importante é vencer”, expressou o “herói” dos Barreiros.
Sobre si, Kerrouche foi ainda mais claro: “Não sou um jogador demasiado preocupado com os resultados das estatísticas, procuro trabalhar nos limites para que possa estar sempre a um nível elevado, se o conseguir decerto que todas as portas se nos abrem”.
“Inclusive as da Selecção Nacional da Argélia”, outra paixão do jogador, que se iniciou num clube de bairro em França e já passou pelos campeonatos belga, francês e argelino, tendo sido internacional sub-21.
Na hora das confidências, Kerrouche emocionou-se, “Para além da vitória e do significado que tem para a Naval, foi a melhor prenda que encontrei para mandar para a minha filha Nessa, que ontem (sábado) completou o seu primeiro aniversário”, finalizou.
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