Na primeira jornada da Liga portuguesa de futebol marcaram-se apenas 11 golos, numa média de 1,375 golos por jogo, e com metade das equipas do campeonato a ficarem em “branco”.
Entre as 16 equipas da Liga, oito ficaram em branco (Marítimo, Naval, Sporting, Rio Ave, Beira-Mar, União Leiria, Olhanense e Vitória Guimarães), enquanto que apenas duas, Sporting de Braga e Académica, marcaram mais do que um golo.
O Braga entrou na Liga com um triunfo em casa por 3-1 frente ao Portimonense, enquanto que os “estudantes” vieram ao estádio da Luz surpreender o campeão Benfica (2-1), com o golo da vitória ao cair do pano.
“No futebol o mais difícil é marcar golos e a eficácia não é a melhor no arranque”, justificou, em declarações à agência Lusa, o técnico João Carlos Pereira, que na última temporada esteve no Belenenses.
Nos oito jogos inaugurais verificaram-se seis triunfos e dois empates sem golos, mas nas vitórias quatro delas aconteceram com um único golo (1-0), ajudando a colocar a média goleadora com uma fasquia baixa.
“Explica-se também porque a organização de uma equipa começa por assentar em bases sólidas do ponto de vista defensivo”, disse ainda João Carlos Pereira, salientando a maior concentração e rigor das equipas no arranque.
Para o treinador o grande fluxo de golos surge quase sempre no último terço do campeonato, quando as equipas discutem objectivos, seja o título, as provas europeias ou a fuga à despromoção.
“Aí são obrigados a querer ganhar, essa é uma fase com mais golos”, referiu.
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