Depois de Bruno de Carvalho ter afirmado, na cerimónia de entrega dos prémios Stromp, que a decisão de arquivar o processo relativo ao caso Miguel Rosa/Deyverson é uma “vergonha”, a Liga de Clubes reagiu esta sexta-feira ao sucedido em comunicado.
A Comissão Executiva da Liga repudiou “veementemente” a reação do presidente leonino, afirmando que estas pretendem “denegrir a imagem” do organismo que tutela o futebol em geral e da Comissão de Instrução e Inquéritos em particular.
A notificação declara ainda que a Liga não está sujeita a “quaisquer ordens ou instruções” de terceiros no processo que opõe Sporting e Benfica, pois estas são praticadas por pessoas de “má fé” e “ignorantes”.
Leia o comunicado na íntegra:
"Face à tomada de posição pública proferida ontem pelo presidente da Sporting Clube de Portugal, Futebol SAD, Bruno de Carvalho, na cerimónia dos prémios Stromp, a Comissão Executiva da Liga PFP vem repudiar veementemente as referidas declarações cujo sentido e alcance pretendem denegrir a imagem, quer da Liga, no seu todo, quer da Comissão de Instrução e Inquéritos.
A Comissão Executiva da Liga PFP esclarece ainda que:
1. De acordo com o regulamento disciplinar das competições profissionais organizadas pela Liga PFP, a Comissão de Instrução e Inquéritos tem natureza disciplinar e exerce as suas funções com independência e autonomia, não estando sujeita a quaisquer ordens ou instruções.
2. Ainda nos termos do regulamento disciplinar, a Liga PFP apenas intervém assegurando os serviços administrativos da Comissão de Instrução e Inquéritos.
3. Confundir as deliberações da Comissão de Instrução e Inquéritos com decisões do presidente da Liga PFP revela má fé e/ou ignorância relativa a regulamentos por parte de quem tem a obrigação de os conhecer."
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