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O FC Porto, bicampeão português de futebol em título, termina o estágio em Prangins, na Suíça, no domingo.
O médio argentino Lucho González assumiu, esta sexta-feira, o favoritismo do FC Porto na luta pelo título de futebol de 2012/13, como campeão em título, mas garante que se trata de uma meta nada fácil.
«Acho que o FC Porto é sempre o favorito a ganhar o título. É o último campeão. Nós assumimos esse favoritismo, mas sabemos que não vai ser fácil. Nunca o foi. Estamos a trabalhar para chegar [aos jogos oficiais] da melhor maneira», disse o jogador desde o estágio em Prangins, na Suíça.
Em declarações reproduzidas no sítio oficial do FC Porto na Internet, o médio portista diz que a equipa está a preparar-se bem «já a pensar na Supertaça» (frente à Académica), no primeiro jogo oficial da época.
A falta de ritmo é algo normal no início dos trabalhos, mas o argentino lembra que o FC Porto «sempre se caracterizou pela pressão alta» e que a ideia é «chegar ao jogo da Supertaça ao melhor nível».
O campeonato é sempre o objetivo dos “dragões” e o médio salientou o facto de ter ganho «todos os campeonatos» em que vestiu a camisola do FC Porto [entre 2005 e 2009] e depois no seu regresso, na última temporada e após duas épocas e meia em Marselha.
O médio relativizou ainda a possibilidade de saída de jogadores, referindo ser normal em todas as épocas, e o que importante é conseguir fazer com que não se notem essas saídas.
«Sabemos que o clube tem necessidades e que no futebol de hoje em dia é preciso vender. Nós, jogadores, só temos de estar preparados para que não se note a ausência de ninguém», considerou.
A Liga dos Campeões, conquistada pelo FC Porto pela última vez em 2003/2004, continua a ser um sonho, embora Lucho alerte que há clubes com maior capacidade financeira, o que não significa que não se possa sonhar.
«A Liga dos Campeões é o sonho de qualquer jogador. Por que não sonhar em grande?», questionou o futebolista.
Finalmente, o médio falou do “reforço” Jackson Martinez, avançado colombiano proveniente dos Jaguares do México e da ajuda que o mesmo tem para que se adapte o mais rápido possível ao grupo.
«Já provou que é um excelente jogador mas acho que não devemos colocar-lhe muita pressão, há que deixá-lo jogar e fazer com que se sinta o mais cómodo possível. Se é o avançado que fazia falta? Vamos a ver quando começar a jogar», disse.
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