Mais de 4.500 sócios estão acreditados para votar na Assembleia Geral (AG) do Sporting que vota os recursos do ex-presidente Bruno de Carvalho e do antigo ‘vice’ Alexandre Godinho em relação à expulsão de associados.
Pelas 18:30 horas o número oficial de sócios inscritos era de 4.710, sendo que 1.288 permaneceram no pavilhão João Rocha, em Lisboa, para ouvir os mais de 40 discursos, que tiveram início às 15:30 horas, quando arrancou a reunião magna.
Estes números ultrapassam assim a AG de dezembro (3.960) que votou a expulsão de Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho, que interpuseram recurso, o que motivou o plenário de hoje.
A irmã de Bruno de Carvalho, Alexandra, e o pai, Rui, foram dos primeiros a dar a sua voz em relação à decisão da AG de dezembro, que votou a expulsão do ex-presidente e do ex-vice-presidente do Sporting.
As portas fecham às 19:30 horas. Quem estiver acreditado poderá votar após essa hora. De seguida são feitas a contagem e recontagem dos votos (em papel).
Em 23 de junho de 2018, Bruno de Carvalho tinha anunciado publicamente que não iria participar na AG realizada na Altice Arena, em Lisboa, mas acabou por comparecer na sessão plenária em que foi decidida a sua destituição da presidência do Sporting, que ocupou entre 2013 e 2018, com 71,36% dos votos.
Bruno de Carvalho, de 47 anos, foi destituído do cargo de presidente em 23 de junho de 2018, e posteriormente suspenso por 12 meses, o que inviabilizou a possibilidade de se candidatar às eleições de 08 de setembro, nas quais foi eleito Frederico Varandas.
Paralelamente, Bruno de Carvalho foi constituído arguido no processo de investigação judicial ao ataque à academia de Alcochete, em 15 de maio de 2018, em que foram agredidos futebolistas e técnicos, esteve na base da maior crise institucional do clube e que, no limite, provocou a sua queda e culminou na expulsão de sócio, cujo capítulo final é conhecido hoje, com a votação do recurso.
A expulsão de associado do Sporting não é um procedimento irreversível, uma vez que os estatutos do clube de Alvalade contemplam a possibilidade de recuperar aquela condição, mediante a aprovação por maioria de dois terços, em assembleia geral convocada para esse efeito.
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