“Com todo o respeito que tenho pelo Paços, pela instituição, sócios, simpatizantes e claque, que sempre me apoiaram muito, digo que dei tudo a este clube, de forma profissional e muito desinteressada, e o que vamos vendo e lendo não corresponde à verdade”, disse Ulisses Morais.
O técnico da formação nortenha referia-se às notícias que davam conta de uma eventual recusa a um convite do clube, precisando: “Não rejeitei nenhuma proposta, porque nenhuma proposta concreta me foi feita. Tenho orgulho de aqui estar, mas não depende de mim ficar neste clube, mas das pessoas que o gerem”.
Sobre o empate, 2-2, com o Olhanense, Ulisses Morais disse que o Paços de Ferreira “fez tudo” para vencer, reconhecendo “alguma ingenuidade e imaturidade” na forma como a equipa não conseguiu segurar o resultado.
“Isto foi reflexo do trabalho difícil e conjuntura difícil desta época. Perdemos jogadores com um espaço de influência grande, como o Cristiano, o Pedrinha, o Ozeia, entre outros, que nos fizeram perder muito do que era qualidade e maturidade, que bem precisávamos nestes últimos jogos”, disse, aludindo à juventude da equipa.
O técnico pacense, sem revelar o quer que fosse do futuro, confessou-se ainda “muito satisfeito” por ter assegurado a permanência muito cedo, agradecendo a todos e distribuindo elogios por “todos os jogadores”
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