Os clubes portugueses de futebol registaram um saldo positivo de 707,5 milhões de dólares (568,7 milhões de euros ao câmbio atual), em transferências internacionais realizadas em 2017, indica um relatório divulgado hoje pela FIFA.
As equipas portuguesas foram as que lucraram mais com aquele tipo de transferências, num valor que representa mais de o triplo do que foi obtido pelo segundo país com melhor resultado, o Brasil, que ‘encaixou’ o equivalente a 182,3 ME.
O futebol mundial gastou um recorde absoluto de 6,37 mil ME no mercado de transferências em 2017, o que representa um aumento de 32,7% relativamente ao ano anterior, num total de 15.624 transações, também um novo máximo.
Portugal surge no segundo lugar da lista dos países que mais receberam por transferências internacionais de jogadores, com um total de 645,4 ME, apenas superado pela Espanha, cujos clubes receberam 675,5 ME.
Em contrapartida, as equipas nacionais gastaram significativamente menos em contratações de futebolistas a atuar em outro país, num total de 77 ME, ocupando o 11.º lugar da tabela que é liderada pela Inglaterra, com 1,32 mil ME.
A Inglaterra foi, precisamente, quem contribuiu mais para o superavit luso, tendo gastado 264,6 ME em contratações de jogadores oriundos de Portugal, o quarto país com maior número de atletas transferidos (537) e o terceiro a nível de contratações (580), numa lista liderada pelo Brasil em ambas as vertentes.
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