O novo quadro implica que Portugal continue a ter dois clubes na Liga dos Campeões, mas só terá um na da primeira divisão da Liga Europa, sendo que os outros dois vão para uma denominada de segunda divisão da Liga Europa.
"Estamos preocupados e, no geral, houve consenso de que devemos todos fazer um esforço para que a nossa Liga seja o mais competitiva possível", disse Rui Cordeiro, presidente do Santa Clara.
Alberto Colombo, secretário-geral das Ligas Europeias, esteve presente na reunião em Braga e revelou a nova Liga Europa contempla 32 clubes em cada uma das três competições europeias.
A reunião contou com apenas 25 dos 32 clubes profissionais do futebol português, sendo que Benfica, Marítimo, V. Guimarães, V. Setúbal, Portimonense, Cova da Piedade e Arouca não marcaram presença.
Os presidentes Pedro Proença (Liga de Clubes), Luciano Gonçalves (APAF), Joaquim Evangelista (Sindicato de Jogadores) e José Pereira (ANTF) também se reuniram para comentar sobre a escalada de violência no futebol português.
"É altura de dizer basta! O que temos assistido nas últimas semanas não é sinónimo do futebol positivo que queremos dar à modalidade. Este é um apelo que fazemos e acredito que a FPF se juntará a nós nas propostas que iremos propor nos próximos dias. E não falo só de agressões a árbitros, treinadores ou jogadores, mas também na comunicação agressiva que não enaltece os valores do futebol", comentou Pedro Proença, presidente da Liga.
A Comissão realçou ainda a importância de alteração do regime jurídico de combate à violência, com a introdução de várias medidas, como a interdição a recintos desportivos ou apresentação dos infratores junto das autoridades.
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