A formação algarvia, invicta em casa, esteve sempre mais perto do golo, mas, mesmo com mais posse de bola na segunda parte, não conseguiu desfazer o “nulo”, face a um Nacional mais preocupado em defender.
A equipa madeirense está agora no sexto lugar, com 21 pontos, enquanto o Olhanense ocupa, à condição, o 11.º, com menos cinco.
O Nacional, que há cerca de um mês tinha perdido em Olhão, por 1-0, em jogo da quarta ronda da Taça de Portugal, criou a primeira grande ocasião de perigo, com um cabeceamento de Orlando Sá, após centro de Claudemir, aos seis minutos.
A partir desse momento, o Olhanense assumiu o domínio do jogo e tornou-se mais ameaçador, criando diversas oportunidades e dando muito trabalho a Rafael Bracalli.
O guarda-redes do Nacional esteve em evidência aos nove minutos, com uma “mancha” que evitou o golo a um isolado Jorge Gonçalves, servido na direita por um passe longo de Fernando Alexandre.
Jorge Gonçalves, com um desvio que passou ligeiramente por cima, aos 23 minutos, e Nuno Piloto, com um “tiro” ao lado, um minuto depois, voltaram a criar perigo para os algarvios.
O Nacional, até aí mais preocupado com missões defensivas, respondeu aos 26 minutos, com Ricardo Batista a sair de forma corajosa aos pés de Skolnik, que tinha ganho espaço pela esquerda.
Antes do intervalo, aos 34 minutos, o Olhanense desperdiçou a sua melhor ocasião: Paulo Sérgio bateu um canto da esquerda, Jardel desviou ao primeiro poste e Carlos Fernandes emendou no segundo, com a bola a bater no “ferro”.
O ritmo da partida baixou no início da segunda parte, até que, aos 60 minutos, Jorge Gonçalves, isolado, falhou incrivelmente, atirando por cima.
O lance acordou o Olhanense, que voltou a assumir um certo ascendente, enquanto, do lado madeirense, as várias mexidas de Jokanovic, que aos 69 minutos esgotou as substituições, pouco trouxeram de diferente.
Aos 76 minutos, a equipa de Olhão voltou a estar perto de inaugurar o marcador, quando Maurício cabeceou para as mãos de Bracalli, já com os adeptos locais a gritar golo.
Nos últimos minutos, a pressão dos algarvios intensificou-se, mas seria Orlando Sá a desperdiçar a última grande oportunidade, atirando ao lado, aos 85 minutos, no segundo remate do Nacional na segunda metade.
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