Os algarvios conseguiram operar a reviravolta no marcador, depois de uma desvantagem inicial, construindo o triunfo na segunda parte.
Com este resultado o Rio Ave volta adiar a questão da permanência, enquanto que a formação do sul deu um passo sólido para fugir aos últimos lugares da classificação.
A partida até começou com equilíbrio, com as duas equipas a proporcionarem um jogo interessante e procurando o golo com ambição.
O Olhanense foi a primeira equipa a deixar um aviso aos donos do terreno, com um remate, aos 16 minutos, de Rui Baião ao poste da baliza de Carlos.
O Rio Ave não se intimidou com o lance e, pouco depois, Bruno Gama, frente ao guardião Ventura, falhou por pouco o remate.
Os vilacondeneses galvanizaram-se com a jogada e, à passagem do minuto 24, Vítor Gomes, de cabeça, deu a melhor sequência a um cruzamento de Sidnei, inaugurando o marcador.
Pensava-se então que o Rio Ave teria o jogo controlado, mas, já nos descontos do primeiro tempo, Tengarrinha restabeleceu a igualdade, num lance confuso, e com culpas para defensiva da casa.
O segundo tempo começou com lance polémico, quando numa disputa entre Ukra e Fábio Faria, o árbitro Duarte Gomes vislumbrou uma grande penalidade, convertida por Djalmir.
Os donos do terreno desestabilizaram-se com a reviravolta no marcador, concederam mais espaços, e, por isso, não surpreendeu o 1-3, apontado por Djalmir.
A tarde de pesadelo do Rio Ave viria ainda ser sublinhada com mais dois golos dos visitantes, primeiro por Yazalde, e, depois, por Rabiola, de grande penalidade, já nos descontos.
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