O Paços de Ferreira manteve-se hoje no terceiro lugar na I Liga de futebol e pressionou o perseguidor Sporting de Braga, ao bater o Vitória de Setúbal, por 2-0, no encontro que abriu a 21.ª jornada.
Com este merecido triunfo, concretizado com um "bis" de Cícero, aos 39 e 84 minutos, o Paços de Ferreira atingiu os 38 pontos, a meta definida no início da temporada pelos responsáveis locais, mais quatro do que o Sporting de Braga, que visita na segunda-feira o Olhanense. O Setúbal, que vinha de três triunfos consecutivos, continua com 23 e poderá cair do 10.º lugar.
No Paços de Ferreira, Paulo Fonseca repetiu o "onze" que iniciou o jogo com o Benfica, na última jornada (derrota por 3-0), enquanto, no Vitória de Setúbal, José Mota fez quatro alterações relativamente à vitória caseira diante do Beira-Mar (1-0), colocando de início Paulo Tavares, Igor, Cristiano e Bruninho.
Os locais foram sempre melhores, tiveram bola e liberdade para a poder circular, como mais gostam, face a um adversário permissivo, pouco pressionante e pouco ambicioso, com a atenuante de ter jogado com 10 elementos desde os 53 minutos, por expulsão de Paulo Tavares.
Josué, aos 30 segundos de jogo, recebeu um passe de Hurtado e, em posição frontal, atirou ao lado, num prenúncio daquilo que iria ser o jogo: o Paços a dominar e o Setúbal a defender.
O defesa esquerdo Nuno Santos, aos 10 minutos, conduziu um ataque até à área, mas o remate, em desequilíbrio, saiu a rasar o poste esquerdo de Kieszek, antecipando o golo de Cícero, aos 39, ganhando a bola nas costas de Miguel Lourenço para concluir, com um remate rasteiro, à saída de Kieszek.
De permeio, Bruno Amaro rematou contra um defesa pacense, após troca de bola entre José Pedro e Cristiano, na única ação ofensiva da equipa orientada pelo "pacense" José Mota, antigo treinador do clube da casa.
O sentido de jogo e o domínio pacense acentuaram-se no segundo tempo, não resultando as trocas de Bruninho e Cristiano por Miguel Pedro e Makukula nos sadinos, e a situação piorou após a expulsão de Paulo Tavares, mas o segundo tento tardava, mas sempre chegou.
Aos 84 minutos, numa grande jogada coletiva, envolvendo trocas de bola na área sadina entre Vítor e Josué, a bola acaba em Cícero, que se limitou a confirmar o golo, o oitavo na I Liga.
O avançado pacense ainda podia ter chegado ao terceiro, mas falhou o remate acrobático, aos 87 minutos.
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