O treinador do Nacional, Pedro Caixinha, mostrou-se hoje satisfeito com o número e a qualidade de jogadores que tem para fazer face à época 2012/13 na Liga portuguesa de futebol.

O técnico dos insulares encara a nova época com ambição, afirmando querer mais e melhor do que o sétimo lugar conseguido na época passada.

«Não sou um treinador de promessas, mas sim de trabalho. Há grandes expetativas e isso traz-nos mais responsabilidades, mas é claro que pretendemos fazer mais e melhor do que na época passada», afirmou Caixinha na sua primeira conferência da época.

O treinador do conjunto da Choupana não quer «defraudar as expetativas» e pretende cumprir os objetivos traçados com um plantel que «tem qualidade».

Pedro Caixinha mostrou-se orgulhoso pelo facto de 25 por cento dos jogadores que compõem o grupo de trabalho ter sido formado no clube.

«O Nacional é um clube formador e por isso orgulha-nos que um quarto do plantel seja oriundo da formação. Mas se o clube é formador, também é vendedor e, por isso, está sempre atento ao mercado e dentro desse Mercado», observou, referindo-se a eventuais entradas e saídas até ao fecho das inscrições, a 31 de agosto.

O técnico da equipa madeirense considera ter soluções no plantel para suprir a vaga deixada em aberto por Rossini, reforço brasileiro que chumbou nos exames médicos.

«Temos soluções internas para fazer face à saída de Rossini», assegurou, defendendo que, face à nova regulamentação que impede os empréstimos entre clubes do mesmo campeonato, terá «de começar a olhar para a formação de uma outra forma».

O técnico afirmou ainda que, apesar de a equipa se encontrar a cumprir a fase da pré-época, «a dominante do treino é sempre o modelo de jogo concebido».