Em véspera de final da Taça de Portugal, Pinto da Costa, presidente do FC Porto, analisou a época e o derradeiro objetivo dos 'azuis-e-brancos' num entrevista ao jornal 'O Jogo'.
O líder dos 'dragões' destaca a vontade de todo o coletivo em levar a Taça de Portugal de novo para o Estádio do Dragão, de forma a terminar a época em grande.
"O nosso trabalho é sempre para vencer, o principal foi alcançado porque o objetivo número um de qualquer clube é o campeonato, mas depois de esse estar ganho, a Taça passa a ser o segundo objetivo. Poder fazer a dobradinha seria a cereja no topo do bolo, depois de uma época difícil com todas estas paragens e todos os casos que isso motivou", afirmou.
Pinto da Costa abordou ainda a suspensão a que a Primeira Liga estava sujeita, afirmando que o clube sempre quis regressar aos relvados para lutar pelo título de campeão nacional.
"(...) Contrariamente ao que muitos insinuaram, defendemos sempre que o campeonato deveria recomeçar, foi essa a posição que defendi quando fomos recebidos pelo primeiro-ministro e por alguns ministros. Defendi acerrimamente essa posição porque entendíamos que ser campeão sem se jogar não tinha o mesmo significado. Acreditava, porque acompanhei bem o trabalho que fizemos e o sacrifício de todos. Os jogadores foram dos poucos que não tiveram férias e treinaram sempre para aparecerem da forma que conseguiram. Neste momento o nosso grande objetivo é vencer a Taça de Portugal", disse.
Colocando para segundo plano o facto de poder conquistar a primeira dobradinha frente ao Benfica, afirmando que "a dobradinha seja contra quem for é sempre uma coisa importante", Pinto da Costa realçou o trabalho feito pelos jogadores durante a suspensão do campeonato. Foi aí que, segundo o líder 'azul-e-branco' esteve grande parte do sucesso da equipa.
"Foi gizado um plano brilhante, é a palavra certa, para que a equipa aparecesse bem no recomeço do campeonato. (...) A equipa apareceu bem, teve um primeiro jogo com uma noite infeliz, mas fez uma primeira parte nesse mesmo jogo demonstrativa de que a equipa estava preparada, como veio a provar, para a fase final do campeonato"
"Isso deve-se ao mérito de todos os responsáveis, nomeadamente do treinador, que planificou todo esse trabalho, com a colaboração do departamento médico, onde o doutor Nélson Puga foi muito importante. O Marchesín até disse, com muita propriedade, que os jogadores deviam ao clube este reconhecimento porque não lhes faltou nada, não tiveram de se preocupar com nada, nem correram o mínimo risco em toda a preparação. E apareceram num final fantástico", considerou.
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