O médio Pizzi, jogador do líder Benfica, é o surpreendente líder da lista dos marcadores da I Liga portuguesa de futebol no final da primeira volta, que terminou com 12 golos.
O ‘21’ dos ‘encarnados’ está a apenas um tento de igualar o seu melhor registo na prova, os 13 tentos de 2018/19, ele que tem como principal missão assistir os companheiros e fazer jogar a equipa, tabelar, mais do que concretizar.
Pizzi tem, no entanto, demonstrado uma grande eficácia na hora de finalizar, sendo que é também o médio internacional luso o encarregado de marcar as grandes penalidades do Benfica, tendo concretizado três.
Se mantiver o ritmo goleador, o ex-jogador de Atlético de Madrid, Deportivo ou Espanyol pode mesmo superar o registo conseguido na época passada pelo ‘leão’ Bruno Fernandes, que terminou o campeonato com 20 golos.
Quanto ao título de melhor marcador, o jogador de 30 anos tem, presentemente, como principal ‘opositor’ um companheiro de equipa, o avançado brasileiro Vinicius, de 24 anos, que soma 11 golos, com apenas sete jogos como titular.
O jogador contratado ao Nápoles começou na ‘sombra’ de Raúl de Tomás e Seferovic, e já se questionava o porquê dos 17 milhões de euros que havia custado, mas, quando teve oportunidades, justificou e instalou-se no ‘onze’.
No último lugar do pódio dos marcadores, seguem, a par, mais dois jogadores portugueses, o avançado Paulinho, que somou o oitavo tento no Dragão, dando o triunfo ao Sporting de Braga, e o médio Bruno Fernandes, cuja continuidade no Sporting é uma incógnita, com já era no início da temporada.
Em termos coletivos, o Benfica foi o único clube a ultrapassar a barreira dos 40 golos, fechando com 42, mais oito do que o FC Porto, segundo melhor ataque, e 11 em relação ao Famalicão, que totalizou 31.
Nos 153 jogos da primeira volta, marcaram-se um total de 368 golos, à média de 2,4 por encontro, o pior registo desde os 357 de 2016/17. Nas duas últimas épocas tinham-se marcado 406 (2,65 por jogo) em 2017/18, e 394 (2,58) em 2018/19.
Os portugueses marcaram 112 golos e os estrangeiros mais do dobro, num total de 242, sendo 126 da responsabilidade dos brasileiros.
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