Os clubes portugueses foram os terceiros mais compradores na última janela de transferências de futebolistas, atrás dos ingleses e dos brasileiros, e os quartos mais vendedores, segundo um relatório internacional da FIFA hoje divulgado.
No período de transferências entre 01 de junho e segunda-feira, último dia em que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aceitou inscrições, os emblemas nacionais contrataram 394 jogadores, menos oito face ao período homólogo de 2023, num valor apenas suplantado em Inglaterra (526) e no Brasil (412).
Esse volume aquisitivo foi correspondido por um significativo número de saídas, com 444, acima das 437 no verão anterior, que colocaram a I Liga portuguesa no quarto posto entre os vendedores, atrás dos ingleses (523), dos brasileiros (469) e de Espanha (454).
Quanto aos montantes envolvidos, Portugal foi o sétimo país mais gastador, com 227,9 milhões de euros (ME), subindo uma posição em relação ao ano passado, quando investiu 202,2 ME, numa lista encimada por Inglaterra, com 1,53 mil ME, seguida de Itália (746 ME), França (630 ME), Espanha (542 ME), Alemanha (517 ME) e Arábia Saudita (390 ME), segunda em 2023.
Nas receitas, a I Liga ascendeu do sétimo para o quarto lugar, com 448 ME, acima dos 292 ME no verão anterior, perseguindo os ingleses - que, com um recorde de 1,13 mil ME, destronaram os germânicos, apenas quintos, com 436 ME -, os franceses (685 ME) e os espanhóis (504 ME).
O relatório anual da FIFA confirma a tendência crescente do número de negócios no futebol masculino, ao progredirem de 10.490 para um recorde de 11.000, numa subida de 4,9%, mas também um decréscimo de 13,4% nos investimentos, que tinham atingido um máximo de 6,7 mil ME em 2023 e cifraram-se agora nos 5,8 mil ME, o segundo maior valor de sempre.
Mais de metade dos jogadores transacionados estava sem vínculo (6.270, 57%), numa fasquia bem acima dos contratados a título definitivo (2.192, 19,9%), por empréstimo (1.340, 12,2%) ou em regresso após cedência (1.198, 10,9%).
O futebol feminino também atualizou recordes de movimentações internacionais, com 1.125, num crescimento de 31,9% face às 853 do ano passado, e nos montantes cobrados, ao totalizar 6,2 ME, mais do dobro dos 2,7 ME anteriormente contabilizados.
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