Os reforços Bruninho e Ibrahim Alhassan abandonaram o Boavista ao fim de dois meses, anunciou no domingo o clube da I Liga, que está impedido de inscrever novos futebolistas há quatro janelas de transferências consecutivas.
"A Boavista SAD informa que foi oferecida a possibilidade aos atletas Bruninho e Ibrahim Alhassan de continuar no clube ou explorar novas oportunidades. Ambos optaram por seguir um novo caminho, numa decisão plenamente respeitada pela SAD", informaram os 'axadrezados', em comunicado.
Na quinta-feira, o presidente da sociedade gestora do futebol profissional do Boavista, o senegalês Fary Faye, tinha confirmado a impossibilidade de serem desbloqueadas as restrições impostas pela FIFA até ao final da janela de transferências de verão, que encerra hoje para os clubes portugueses.
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"Agradecemos aos jogadores pelo profissionalismo demonstrado durante o tempo em que estiveram no Boavista e desejamos-lhes o maior sucesso nos seus próximos desafios", acrescentaram as 'panteras', reduzindo as opções ao serviço do treinador italiano Cristiano Bacci.
No início de julho, o Boavista oficializou as chegadas do médio internacional nigeriano Ibrahim Alhassan, proveniente em final de contrato dos belgas do Beerschot, e do dianteiro brasileiro Bruninho, emprestado pelo Atlético Mineiro até ao final da temporada.
Os dois reforços chegaram a ser utilizados em vários jogos de pré-época, mas nunca puderam representar oficialmente os 'axadrezados', que chegam à primeira paragem do campeonato para os compromissos das seleções nacionais no 11.º lugar, com quatro pontos, em outras tantas jornadas.
Bruninho está de regresso ao Atlético Mineiro, nono classificado do escalão principal brasileiro, enquanto Ibrahim Alhassan já foi oficializado pelo Leixões, quarto da II Liga, e prosseguirá carreira em Portugal, onde já tinha representado o agora primodivisionário Nacional, entre 2018 e 2022.
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