Os elementos da candidatura de Rui Alves à presidência da Liga de Clubes de futebol estão “a analisar diversas soluções” para contornar a rejeição da sua lista, mas descartam a entrega hoje de uma providência cautelar.
Uma fonte da candidatura declarou à Lusa que a equipa não vai apresentar hoje a providência cautelar porque esta teria “uma eficácia reduzida”, ou seja, não seria processada pelo tribunal a tempo de travar a eleição de hoje, na qual o atual presidente, Mário Figueiredo, é o único candidato.
No entanto, acrescentou, os elementos da candidatura “estão a analisar diversas soluções para obter a eficácia pretendida”, que é a de “garantir que a candidatura de Rui Alves seja aceite”.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Carlos Pereira, rejeitou na segunda-feira as candidaturas de Fernando Seara e do ex-presidente do Nacional da Madeira Rui Alves à liderança do organismo e apenas admitiu a lista encabeçada por Mário Figueiredo.
Em relação à candidatura B, encabeçada por Rui Alves, o argumento para a rejeição decorreu da não apresentação de qualquer lista candidata à Comissão Disciplinar e à Comissão Arbitral, acrescendo o facto de à data do termo do prazo de apresentação de candidaturas, o candidato em causa estava registado, na Conservatória do Registo Comercial, como presidente da SAD do Nacional da Madeira.
Na sequência, o ex-presidente do Nacional considerou a decisão como uma “golpada” e anunciou que vai apresentar uma providência cautelar para suspender o ato eleitoral, marcado para hoje, até “ser reposta a legalidade”.
Em 2006, Rui Alves também interpôs uma providência cautelar aquando da eleição de Hermínio Loureiro para presidente da Liga de clubes, que produziu efeitos após o ato eleitoral.
As eleições estão marcadas para hoje e só terão a participação da lista D, encabeçada por Mário Figueiredo.
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