A contratação de Mattia Perin à Juventus, ainda que adiada para o final do ano devido às lesões do guarda-redes italiano, mereceu uma comentário crítico de Rui Gomes da Silva.
Em declarações à rádio Antena 1, o ex-dirigente do Benfica mostrou-se surpreendido com a 'insistência' do clube da Luz em contratar um guarda-redes com um passado recente de lesões.
"Fiquei surpreendido com a insistência de o Benfica contratar um jogador que tinha lesões atrás de lesões e cujo historial de lesões é maior do que de títulos ganhos apesar de ter jogado na Juventus. Mais surpreendido fiquei com o comunicado do Benfica: tal como ficou acordado, Perin será contratado em dezembro depois de fazer a recuperação na Juventus. Mas já poucas coisas me surpreendem nesta escalada de contratações", começou por dizer Rui Gomes da Silva.
"Se Perin nunca será guarda-redes do Benfica? Não digo isso. Estranho muito é que, sempre que há problemas, o nome de Rui Costa seja chamado à praça pública. Quando há boas contratações e vendas milionárias, ele não é chamado e a responsabilidade é unipessoal. Era bom que Rui Costa viesse dizer se tinha ou não responsabilidade. Ainda bem que os médicos desta feita disseram que ele não tinha condições, mas isso não foi novidade para ninguém", acrescentou o antigo vice-presidente do Benfica.
"Se não vier este vem outro. É como aqueles créditos naqueles jogos na internet em que não podemos trocar pelo dinheiro e temos de jogar: é como o dinheiro que o Benfica ganhou numa transferência e tem de o gastar todo. Se fizermos as contas: com 15 milhões do Perin, mais 20 do De Tomas, mais 12 milhões da comissão, mais 20 milhões do Pedro Neto, metade do dinheiro do João Félix já está, fora os ordenados e os agentes. Façam as contas", sentenciou.
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