O Benfica é o único dos 'três grandes' de Portugal que vai marcar presença na 'final four' da Taça da Liga e conseguiu o apuramento só com vitórias. Os 'encarnados' garantiram o seu lugar na fase final e vão à procura do quarto título consecutivo na prova.
Rui Vitória aproveitou os três jogos da fase de grupos para dar oportunidades aos jogadores menos utilizados. Com efeito, as 'segundas linhas' das 'águias' mostraram que podem ser opções válidas para a 'primeira equipa' ao conquistarem um apuramento conseguido só com vitórias e alguns pormenores de destaque de jogadores como Zivkovic.
Apesar dos três triunfos, o percurso na fase de grupos começou com os 'serviços mínimos' frente ao Paços de Ferreira. Os 'encarnados' venceram por 1-0 num encontro em que Rui Vitória não fez muitas alterações. Na equipa habitual que tinha disputado o campeonato, apenas Celis e Jardel entraram no onze inicial.
O médio colombiano acabou por não fazer um dos melhores jogos desde que chegou ao Estádio da Luz, enquanto Jardel ganhou minutos depois de ter regressado de uma lesão.
Na segunda jornada e frente a um adversário mais modesto, Rui Vitória fez mais mudanças no onze para defrontar o Vizela, equipa de meio da tabela da segunda divisão. A diferença de argumentos foi visível e os 'encarnados' venceram por 4-0 com o destaque a ir para o regresso aos golos de Jonas.
No encontro do Estádio da Luz, Carrillo e Zivkovic juntaram-se ao avançado brasileiro no ataque enquanto Yuri Ribeiro (segundo jogo da época na equipa principal) e Lisandro voltaram às escolhas do técnico português. O extremo sérvio acabou por, a par de Jonas, ser determinante ao fazer três assistências para golo.
Na entrada para a terceira e derradeira jornada, o Benfica sabia que bastava um empate em Guimarães para passar à próxima fase. Já aos minhotos só a vítoria interessava para chegar à ´final four` da Taça da Liga.
Depois de exibições convincentes nas duas primeiras rondas, Rui Vitória decidiu manter a aposta em Zivkovic, Carrillo e Samaris no segundo embate contra os 'vimaranenses' no espaço de uma semana (as duas equipas enfrentaram-se para o campeonato no último sábado). No D. Afonso Henriques, sob a batuta de Gonçalo Guedes, as 'águias' voltaram a superiorizar-se e repetiram o resultado conseguido para o campeonato (2-0) com boas exibições por parte dos jogadores menos utilizados por Rui Vitória.
André Almeida foi o único totalista
Constante nas escolhas do técnico foi a presença de André Almeida uma vez que foi o único jogador a fazer o pleno na fase de grupos da Taça da Liga. O defesa direito tem estado encarregue de manter o lugar de defesa esquerdo enquanto Eliseu e Grimaldo recuperam de lesão. Apenas no encontro com o Vizela é que André Almeida regressou à posição de origem para dar lugar na esquerda a Yuri Ribeiro da equipa B.
Depois de, na temporada passada, ter sido um ‘bombeiro’ pronto a socorrer quando Nélson Semedo esteve indisponível, André Almeida voltou a ter de vestir a ‘farda’ para ajudar a tapar lacunas na equipa de Rui Vitória. Desta feita, o jogador português surge adaptado a defesa esquerdo na ausência de ambas as opções para a ala esquerda das ‘águias’.
Feitas as contas, as 'segundas linhas' de Rui Vitória têm um registo quase impecável na fase de grupos da Taça da Liga: Três jogos, três vitórias, sete golos marcados e nenhum sofrido, A passagem foi assegurada e o clube da Luz continua a luta para defender o título que conquistou a temporada passada.
Na próxima fase, na 'final four' no Algarve, o Benfica já sabe que vai ter de enfrentar o Moreirense de Augusto Inácio para garantir a quinta final em cinco anos. O outro encontro ainda está por definir uma vez que o quarto semifinalista só é conhecido esta tarde quando decorrer a terceira jornada do grupo C.
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