O triunfo luso, após anular o desaire por 3-0 (25-17, 25-21 e 25-11), em Santo Tirso, na quinta-feira, segue-se ao terceiro lugar alcançado em 2023, ao segundo em 2022 e ao quarto em 2021.
Hoje, no “tudo ou nada”, Portugal igualou a final, ao vencer a Finlândia por 3-1 (21-25, 25-22, 25-23 e 26-24), seguida do triunfo por 23-21 no ‘golden set’.
“Incrível o que estas miúdas são capazes de fazer! Traídas pela imaturidade no primeiro jogo, mas valentes por todo o seu potencial neste segundo jogo da final. Estas são as melhores atletas portuguesas dos últimos anos e acredito que, com elas, podemos ir cada vez mais longe”, afirmou o selecionador nacional.
Citado pela Federação Portuguesa de Voleibol, Hugo Silva disse esperar que este triunfo seja um ponto de viragem na modalidade.
“Espero que seja o início de uma mudança de mentalidade para o voleibol feminino e perceberem que, trabalhando muito nos clubes e orgulharem-se de representar a nossa seleção, podem deixar uma marca importante na nossa modalidade e na própria carreira de cada uma”, acrescentou o responsável.
Hugo Silva felicitou os “clubes que trabalharam tão bem a cultura desportiva destas jovens”, considerando-as “um exemplo para todas as atletas do voleibol feminino”.
Com esta vitória, Portugal consegue a promoção à European Golden League em 2025, numa altura em que inicia a qualificação para o Campeonato da Europa de 2026, frente a Geórgia, fora em 17 de agosto, e Espanha, em casa em 25 de agosto, a contar para o Grupo E.
Os vencedores de cada uma das ‘pools’ e os cinco melhores classificados qualificam-se para a fase final, que será disputada na Turquia, República Checa, Suécia e Azerbaijão.
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