“Um árbitro ir a um jogo não é muito diferente do que ir numa companhia para a Bósnia”, salientou o presidente do Sporting, tendo, no entanto, referido que cabe aos mesmos a decisão de quererem ou não tornar-se profissionais.
Uma das figuras do 1.º Congresso Internacional de Arbitragem, a decorrer nas Caldas da Rainha, José Eduardo Bettencourt reforçou a ideia de que “todos devem ter condições de abraçar esta carreira” e que é necessário “montar um sistema de mérito, onde os melhores vão mais longe. O modelo ideal passa por independência total, chefes reconhecidos e segurança absoluta nas avaliações, um modelo que seja estanque e imune”.
Apesar de ser a favor, Bettencourt incitou a que sejam os mesmos a procurar melhores condições:”Arranjem maneira de serem avaliados entre vocês, fechem-se a pessoas que não querem o melhor para a arbitragem e que só têm lógica de poder”.
O presidente leonino vai mais longe ao afirmar que estes deviam ser patrocinados, “dado que passam tantas vezes na televisão, ainda que pela negativa, e esse tempo vale dinheiro”.
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