O FC Porto visita o Estoril este sábado, depois de o adiamento ter estado em cima da mesa devido aos vários casos de COVID-19 nos 'canarinhos'. Na antevisão à partida, Sérgio Conceição garantiu que não fez parte da decisão do jogo se realizar.
Jogo com o Estoril: "É um adversário que tem feito um excelente campeonato, vem com os mesmos hábitos do ano passado, em que fez um campeonato e exemplar, subiu. Este ano deu continuidade a isso, na Liga tem três derrotas. É uma equipa muito bem trabalhada, que também não sofre muitos golos e , por isso, espera-nos um jogo difícil na preparação do mesmo, porque não sabemos que equipa entrará. Mas estamos focados em nós, nas nossas dinâmicas para chegar lá e ganhar o jogo."
Decisão de não adiar o jogo: "Sou treinador do futebol, não decido nada disso. Quem decide se há ou não jogo é a Liga e, neste caso, a DGS. Agora, temos de respeitar os regulamentos. Houve uma reunião há bem pouco tempo, na qual estava todos os clubes, e o que ficou aprovado foi haver um número mínimo de jogadores, neste caso 13, incluindo um guarda-redes. A partir desse momento, os regulamentos são para respeitar, até porque para a semana não sabemos se somos nós a equipa mais afetada em relação ao adversário que vem jogar connosco. Nós também temos muitas baixas. Se calhar, temos mais baixas do que o Estoril. Temos vários jogadores lesionados, outros na CAN... Estamos aqui para respeitar os regulamentos e é o que vamos fazer. Vamos a jogo, se calhar, também sem o número completo de jogadores que deviam estar no banco. É para verem o tamanho das nossas dificuldades. Temos de viver um pouco com isso. Obviamente que se me perguntar se gostava que as duas equipas estivessem na máxima força, claramente que sim."
Justificar uma eventual vitória: "Temos de ganhar o jogo e temos de justificar essa vitória. Não podemos esquecer que o FC Porto também não está na máxima força. Os sub-23 do Estoril ganharam a Liga Revelação, estamos atentos, observei um ou dois jogos para precaver um ou outro elemento que pode entrar na equipa. As vitórias, se acontecem, são sempre merecidas."
Pode haver facilitismo depois das vitórias frente ao Benfica?: "Espero que não. O que me demonstraram nos treinos foi que não mudou nada. Foram duas vitórias, não ganhamos nada. Podem ser importantes para chegarmos ao fim e ganharmos esses dois títulos, mas as vitórias fazem parte do percurso."
Candidatos ao título: "As duas equipas que estão na frente acabam por ser mais candidatas, têm mais pontos, mas estamos a um jogo de acabar a primeira volta, são clubes habituados à pressão de vencer, não excluo o Benfica e isto não é "bluff'."
Faz dez anos que se estreou como treinador principal: "Não é o momento de fazer o balanço. É um balanço positivo. Se é extraordinário? Acho que não. Devia ter ganho mais. Foi difícil, estou a meio do percurso. Cada dia é um dia novo para ser melhor. E é isso que fazemos, eu e equipa técnica. Cada dia nos desafiamos mais a nós próprios para sermos cada vez melhores."
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