O Sporting anunciou que vai organizar uma Assembleia Geral cujo objetivo passa por fazer alterações na marca. A revelação foi feita pelo vice-presidente do Sporting, André Bernardo, em entrevista ao jornal do clube.
"Estamos agora a iniciar o processo para fazer um 'rebranding'. Uma nova era deve ser acompanhada de uma evolução da marca. A instituição e a marca vivem de uma razão de ser que deve ser comunicada de forma clara. A Apple e a Nike são dois exemplos de referência nesse sentido. Além disso, devem ser o ponto de partida para todo o restante processo de transformação e não o contrário. Por isso, o 'rebranding' torna-se também prioritário. O Sporting já fez outros no passado e faz agora todo o sentido na fase de transição que atravessamos. Há vários exemplos, de organizações e clubes, que fizeram recentemente 'rebrandings'", referiu o dirigente.
André Bernardo explicou que essa mudança terá ser submetida à avaliação dos sócios, até porque "há sempre opiniões diversas e resistência à mudança". Há sempre opiniões diversas, resistências à mudança, é necessária habituação e, normalmente, primeiro estranha-se e depois entranha-se. O próprio processo é difícil e pode ser demorado. É preciso acharmos que acertámos em cheio. Existem outros 'rebrandings' e marcas que ocuparam alternativas que gostaríamos de explorar e, por eles já o terem feito, torna-se mais difícil. Existem processos de consulta e avaliação com grupos que vamos fazer, nomeadamente a consulta aos sócios em sede de Assembleia Geral. Mas faz parte de qualquer processo de evolução, sobretudo com esta dimensão e valor simbólico, e também já foi feito no passado."
O administrador da SAD dos leões salientou ainda a necessidade do Sporting colocar fim aos constantes problemas financeiros que tem feito com que o clube se distancie dos rivais nas últimas décadas.
"No Sporting ganhámos apenas cinco títulos nacionais no futebol entre 1980 e 2022. Neste ciclo, tivemos dois longos períodos de travessia no deserto de quase 20 anos cada um e vivemos em constantes dificuldades financeiras. Estamos ainda hoje a construir as bases que deviam estar asseguradas, que implicam investimento e tempo, e em concorrência com os nossos rivais que já as têm", disse.
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